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Sem apoio da Prefeitura, Parada Livre fará “Berro contra retrocessos”

A 21ª. edição da Parada Livre de Porto Alegre acontece neste domingo (26), no Parque da Redenção; como uma das paradas mais antigas do Brasil, o evento de caráter político e festivo celebra o Orgulho LGBTI+ e terá como tema “Berro contra os retrocessos”; a organização da parada pretende por em pauta o crescimento da violência contra populações vulneráveis e da expansão de pautas conservadoras que tem ameaçado conquistas e direitos sociais; considerado um dos maiores eventos populares da capital gaúcha, pela primeira vez, a edição deste ano não conta com nenhum apoio estrutural ou financeiro da prefeitura de Porto Alegre; no Sul 21

A 21ª. edição da Parada Livre de Porto Alegre acontece neste domingo (26), no Parque da Redenção; como uma das paradas mais antigas do Brasil, o evento de caráter político e festivo celebra o Orgulho LGBTI+ e terá como tema “Berro contra os retrocessos”; a organização da parada pretende por em pauta o crescimento da violência contra populações vulneráveis e da expansão de pautas conservadoras que tem ameaçado conquistas e direitos sociais; considerado um dos maiores eventos populares da capital gaúcha, pela primeira vez, a edição deste ano não conta com nenhum apoio estrutural ou financeiro da prefeitura de Porto Alegre; no Sul 21 (Foto: Leonardo Lucena)
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Sul 21 - A 21ª. edição da Parada Livre de Porto Alegre acontece no próximo domingo (26), a partir das 14 horas, no Parque da Redenção. Como uma das paradas mais antigas do Brasil, o evento de caráter político e festivo celebra o Orgulho LGBTI+ e terá como tema “Berro contra os retrocessos”. A organização da parada pretende por em pauta o crescimento da violência contra populações vulneráveis e da expansão de pautas conservadoras que tem ameaçado conquistas e direitos sociais.

Considerado um dos maiores eventos populares da capital gaúcha, pela primeira vez, a edição deste ano não conta com nenhum apoio estrutural ou financeiro da prefeitura de Porto Alegre. Organizada deste 1997 pela sociedade civil organizada, a edição deste ano conta com a parceria de estabelecimentos e parceiros sensíveis à causa LGBT.

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Para os organizadores, esses ataques e a produção de discursos de ódio têm criado um cenário social onde atitudes de preconceito, como violência física e verbal contra LGBTIs, têm aumentado significativamente, sobretudo contra as Mulheres Travestis e Transexuais. Somam-se ainda, no rol das violências, os estupros corretivos contra Mulheres Lésbicas e Homens Trans que muitas vezes são identificados como lesbofobia e transfobia. Outro exemplo desta violência são as mobilizações capitaneadas por parlamentares e por grupos conservadores e fundamentalistas, ameaçando a laicidade do Estado.

“Utilizando o falacioso termo ‘ideologia de gênero’, suprimiram do Plano Nacional da Educação os termos ‘igualdade racial, regional, de gênero e orientação sexual’ e discussões importantes para a sociedade brasileira”, afirma Sandro Ka do grupo SOMOS, uma das instituições organizadoras.

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Como insatisfação com a atual gestão municipal da capital gaúcha, a organização do evento destaca a falta de diálogo com a Prefeitura e a ausência das políticas públicas LGBTI+ que, ao optar por não apoiar eventos tradicionais como o Carnaval, a Semana Farroupilha e a Parada Livre, corrobora para a ampliação deste cenário, enfraquecendo o combate a todos os tipos de preconceitos.

“Em todas as edições anteriores, a Prefeitura Municipal de Porto Alegre foi apoiadora, disponibilizando a estrutura de palco e intermediando a articulação de serviços e equipamentos públicos”, diz Célio Golin do grupo Nuances, também organizador do evento.

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O formato deste ano conta com a apresentação de atrações artísticas e culturais locais e nacionais, como artistas transformistas, drag queens, drag kings, grupos de dança e músicos, ligados à cena LGBTI+, além da tradicional caminhada prevista para as 17h30min. De forma inédita, o show que será dividido em dois blocos (das 14h às 17h30 e das 19h30 até às 22h) será comandando por todas as artistas que já apresentaram a Parada em toda suas história: Cassandra Calabouço, Charlene Voluntaire, Glória Crystal, Heinz Limaverde, Lady Cibele, Laurita Leão e Valéria Houston.

Organizam a Parada Livre as seguintes entidades: Nuances – grupo pela livre expressão sexual, SOMOS – Comunicação, Saúde e Sexualidade, Igualdade RS, Outra Visão, Mães pela Diversidade, Liga Brasileira de Lésbicas – LBL/SUL, Homens Trans em Ação – HTA, Escoteiros do Brasil, Coletivo Feminino Plural, G8-Generalizando/SAJU/UFRGS, UJS, Juntos e Nupsex.

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SERVIÇO

XXI Parada Livre de Porto Alegre
Dia 26 de novembro
das 14h às 22h
Redenção – POA/RS

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(*) Com informações da organização do evento.

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