Sem diálogo com Garcia, segue ocupação na Câmara
Assembleia realizada nesta manhã pelos servidores da educação municipal que ocupam o plenário da Câmara serviu para ratificar a principal exigência dos grevistas: eles só aceitam negociar diretamente com o prefeito Paulo Garcia (PT); oficial de Justiça está na Casa para encaminhar ordem de reintegração de posse determinada pela Justiça, mas comando de greve se recusa a assinar documento e diz não ter pressa para deixar plenário; professores invadiram o plenário na manhã de terça-feira depois que uma emenda que mantinha o valor do auxílio locomoção em R$ 319 e estendia o benefício a todos servidores foi rejeitada por 17 votos a 16
Goiás 247_ A assembleia realizada pelos servidores da educação municipal que ocupam o plenário da Câmara serviu para ratificar a principal exigência dos grevistas: eles só aceitam negociar diretamente com o prefeito Paulo Garcia (PT). Os trabalhadores não querem saber de intermediários nem da secretária Neyde Aparecida. Como Paulo ainda não se manifestou, a ocupação do plenário continua e eles não vão sair.
Na tarde de ontem, a Justiça acatou pedido da presidência da Câmara e em decisão liminar determinou a reintegração de posse da Câmara Municipal. O presidente Clécio Alves (PMDB) se reuniu na noite de quarta com os professores, mas não conseguiu convencê-los a deixar o plenário. Há expectativa de que a força policial seja acionada se os professores não deixarem a Casa.
Cerca de mil pessoas ocupam a Câmara nesta manhã e gritam palavras de ordem: "A greve continua, prefeito a culpa é sua".
Os professores invadiram o plenário na manhã de terça-feira depois que uma emenda que mantinha o valor do auxílio locomoção em R$ 319 e estendia o benefício a todos servidores foi rejeitada por 17 votos a 16. Os vereadores de oposição acusam Clécio Alves de ter feito uma manobra na votação para que vereadores da base aliada chegassem a tempo de votar.
