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Sem-teto fazem protesto à noite na avenida Paulista

Grupo de cerca de 60 pessoas aproveitou o movimento das pessoas que foram ver a decoração de Natal para chamar atenção e reivindicar moradia; as luzes e enfeites natalinos atraem grande público que lota as calçadas e congestiona o trânsito da região nesta época do ano

Grupo de cerca de 60 pessoas aproveitou o movimento das pessoas que foram ver a decoração de Natal para chamar atenção e reivindicar moradia; as luzes e enfeites natalinos atraem grande público que lota as calçadas e congestiona o trânsito da região nesta época do ano (Foto: Roberta Namour)
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Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Um grupo de cerca de 60 sem-teto protestou na noite de ontem (23) na Avenida Paulista, região central da capital. A passeata, feita por moradores de ocupações da zona sul, aproveitou o movimento das pessoas que foram ver a decoração de Natal para reivindicar moradia. As luzes e enfeites natalinos atraem grande público que lota as calçadas e congestiona o trânsito da região nesta época do ano.

Com tambores e gritos de guerra, os manifestantes saíram do vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e seguiram em passeata, fechando a avenida, no sentido Rua da Consolação. “A Avenida Paulista é um símbolo em São Paulo. A gente veio para chamar a atenção para a periferia, para a nossa situação. Lá não tem árvore de Natal. Olha o tanto de dinheiro que eles gastaram com essa iluminação, para a nossa moradia eles não dão [dinheiro]”, destacou a cabeleireira Sandra Moura sobre as razões do protesto.

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Sandra conta que passou a militar na Rede Extremo Sul como tentativa de sair do aluguel que chegava a comprometer 70% da renda familiar. “Lá [na periferia da zona sul] os aluguéis são muito caros. E cabeleireiro é [profissional] autônomo. Tem mês que dá [dinheiro], tem mês que não dá”, explicou Sandra, que é mãe de quatro filhos e já foi despejada em seis ações de reintegração de posse.

Morador do Jardim da União, uma das três ocupações representadas no ato, Alex de Lima disse que a mobilização vai continuar até que o Poder Público traga soluções para o problema da falta de moradia. “Estamos aqui para dizer que nem em tempo de festa nós vamos relaxar. E que o ano que vem seja próspero para todos nós, que todas as nossas reivindicações se concretizem”.

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