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'Sem unidade, PT caminha para autodestruição'

O deputado federal João Paulo (PT-PE) afirmou que, se o PT pernambucano continuar levando adiante a cizânia que desune a legenda desde as eleições municipais de 2012, a tendência é que o partido acabe entrando em ritmo de autodestruição que termine por prejudicar a formação de um palanque em prol da reeleição da presidente Dilma Rousseff e, de quebra, reduza as chances de uma candidatura própria ou de uma aliança forte com o PTB; "Na forma como o partido está indo, está caminhando para uma autodestruição. A posição fechada aqui deve estar em consonância com o ex-presidente Lula e Dilma", disse

O deputado federal João Paulo (PT-PE) afirmou que, se o PT pernambucano continuar levando adiante a cizânia que desune a legenda desde as eleições municipais de 2012, a tendência é que o partido acabe entrando em ritmo de autodestruição que termine por prejudicar a formação de um palanque em prol da reeleição da presidente Dilma Rousseff e, de quebra, reduza as chances de uma candidatura própria ou de uma aliança forte com o PTB; "Na forma como o partido está indo, está caminhando para uma autodestruição. A posição fechada aqui deve estar em consonância com o ex-presidente Lula e Dilma", disse (Foto: Paulo Emílio)

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PE247 - O deputado federal João Paulo (PT-PE) afirmou que, se o PT continuar com a cizânia que desune a legenda desde as eleições municipais de 2012, a tendência é que o partido se autodestrua em Pernambuco. A declaração foi dada em entrevista para a Rádio Folha FM, onde o petista também disse que a situação era tão problemática para a instância nacional da sigla que o Congresso do PT poderá ser antecipado, acontecendo ainda em 2013. O parlamentar também não descartou a possibilidade de chapa própria do PT no governo do Estado em 2014, mas disse que isso seria trabalhado com calma pelo partido.

“Vamos fazer o nosso melhor em Pernambuco para garantir uma reeleição [para a atual presidente, Dilma Rousseff, do PT] ainda no primeiro turno”, afirmou. “Seja com candidatura própria ou apoiando o senador Armando Monteiro [PTB]”, complementou. Para o petista, existe ainda uma terceira possibilidade, ainda a ser definida pelo PT caso o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, decida não se lançar como candidato à Presidência da República em 2014.

“Para tomar uma decisão dessas, o PT precisa de uma unidade interna. Na forma como o partido está indo, está caminhando para uma autodestruição. A posição fechada aqui deve estar em consonância com o ex-presidente Lula e Dilma”, afirmou, se referindo à briga que consome o PT pernambucano há dois anos, na qual o próprio João Paulo é um dos protagonistas.

A divisão interna se deu quando o parlamentar e o então prefeito do Recife, João da Costa (PT), discordaram quanto a candidatura do prefeito à reeleição. A discussão só acabou após intermédio da Executiva Nacional do partido, que lançou o Senador Humberto Costa (PT-PE) para o pleito, no qual o PT saiu derrotado, amargurando um terceiro lugar e tendo que ceder o comando do capital pernambucana para o PSB, após 12 anos de poder.

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