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Senador do dinheiro na cueca pediu ao governo avião da FAB para transportar material suspeito de superfaturamento

Aliado de Jair Bolsonaro, o senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado com R$ 33 mil na cueca, pediu ao ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, um avião da FAB para transportar equipamentos de proteção individual vendidos ao governo de Roraima pela Haiplan Construções Comercio e Serviço LTDA, investigada por superfaturamento

Chico Rodrigues (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
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247 - O senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado com R$ 33 mil na cueca em operação da Polícia Federal contra fraudes em compras relacionadas à pandemia, pediu ao ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para transportar equipamentos de proteção individual (EPIs) vendidos ao governo de Roraima pela Haiplan Construções Comercio e Serviço LTDA, investigada por superfaturamento. A solicitação foi feita no começo de abril. 

De acordo com as investigações, a Haiplan, ligada ao parlamentar, cobrou R$ 879.219,00 do governo por 16.434 máscaras. Cada unidade saiu por R$ 53,50, preço 26 vezes mais caro do que o custo original, de acordo com o blog o Fausto Macedo.

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Vice-líder do governo Jair Bolsonaro no Senado, Chico Rodrigues tinha trânsito fácil no Planalto e, no pedido feito ao ministro, argumentou que se tratava "de material imprescindível na luta contra a pandemia do Covid-19 e um alento neste momento de crise".

O inquérito não confirma se o transporte foi realizado.

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Servidoras

A PF disse ter encontrado indícios de que duas servidoras do gabinete de Chico Rodrigues (DEM-RR) trabalhavam na empresa do filho do parlamentar, Pedro Arthur Rodrigues, suplente que assumirá a vaga do pai no Senado.

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Adriana Galvão dos Santos e Claudia Kalinne Ferreira, lotadas no gabinete do senador com salários de R$ 8,9 mil e R$ 6,7 mil, teriam recebido os policiais federais em diligência na empresa San Sebastian, que atua no setor de construções, terraplanagem e agropecuária.

Elas afirmaram que também cuidavam das atividades empresariais da San Sebastian. 

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