Sepuma cobra reajuste da PMA no índice do IPCA
O presidente do Sindicato dos Servidores de Aracaju (Sepuma), Nivaldo Fernando dos Santos, afirmou ao 247 que sua expectativa é de que o prefeito João Alves Filho (DEM) anuncie nesta sexta (12) um reajuste que contemple, no mínimo, a correção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), que nos últimos 12 meses, alcançou 8,4%; “A gente exige do prefeito um aumento justo, pois o servidor tem o direito de poder ir ao supermercado e à feira e poder adquirir o mínimo necessário. O reajuste não pode ser menor do que o IPCA, pois este é o índice que a prefeitura tem usado para corrigir seus tributos”, afirmou
Valter Lima, do Sergipe 247 - O presidente do Sindicato dos Servidores de Aracaju (Sepuma), Nivaldo Fernando dos Santos, afirmou ao 247 que sua expectativa é de que o prefeito João Alves Filho (DEM) anuncie nesta sexta-feira (12) um reajuste que contemple, no mínimo, a correção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), que nos últimos 12 meses, alcançou 8,4%.
“A gente exige do prefeito um aumento justo, pois o servidor tem o direito de poder ir ao supermercado e à feira e poder adquirir o mínimo necessário. O reajuste não pode ser menor do que o IPCA, pois este é o índice que a prefeitura tem usado para corrigir seus tributos”, afirmou.
Nivaldo ressalta que, embora o país passe por uma crise econômica grave, a capital sergipana tem passado por um período de crescimento real de suas receitas próprias. Por isso, ele avalia que a prefeitura não terá dificuldades de reajustar os salários dos servidores. “Mesmo porque a prefeitura está bancando esses Jogos de Praia, que vão custar mais de R$ 1 milhão da fonte 00 do Tesouro Municipal, e tem o Forró-Caju, com atrações caras como é o cantor Luan Santana, então esse conjunto de ações nos faz acreditar que a prefeitura irá, atualizar, no mínimo, a inflação”, afirmou.
O sindicalista chama a atenção para o tamanho da folha de pagamento da prefeitura que, segundo ele, possui hoje mais de 17 mil pessoas, com custo mensal de R$ 64 milhões. “O prefeito tem que ter vontade política e cidadã e compromisso com o centavo do contribuinte, para enxugar a folha, que está cheia de aspones, de parentes de vereadores, de gente que nem vai trabalhar. A folha tem muita gordura, muitos lipídios. Tem que passar por uma lipoaspiração, para que o prefeito não tenha dificuldade de honrar os salários dos servidores, para que não atrase novamente o pagamento dos salários”, afirmou.
Nivaldo lembra que a prefeitura convocou os vereadores no início deste ano para realizar uma reforma administrativa que iria reduzir o tamanho da máquina, mas, de acordo com ele, o que se viu foi justamente o contrário. “Acabou com os secretários adjuntos, mas criou o cargo de secretário extraordinário para assuntos governamentais. Inúmeras pessoas foram readmitidas. A prefeitura mantém uma Secretaria de Articulação Política, que deveria se exaurir na figura do secretário, mas está cheio de cargos, que custam mais de R$ 100 mil ao mês. Tem essa Secretaria de Indústria e Comércio. Para quê? Inventou a incorporação da Emsurb pela Emurb, que irá gerar um prejuízo imenso para a segunda. A Emsurb não tem ativos, só produz dividendos. O passivo da Emsurb é de mais de R$ 100 milhões. E isso vai ser incorporado pela Emurb, que é uma empresa que é superavitária. Um erro”, avaliou.
Ele também critica a pressão feita pelos vereadores por mais espaço na administração municipal. “Querem sempre mais cargos para continuar dando apoio ao prefeito. É uma sede que nunca passa, parece que vivem no deserto do Saara. É uma mamata que não tem como o contribuinte continuar bancando. Vereador ganha pouco?”, disse.
PMA
O prefeito anuncia nesta sexta, às 8h, o reajuste dos servidores municipais, em coletiva na sede da administração. De acordo com nota enviada à imprensa, “apesar da situação financeira difícil em que se encontra o município, assim como a economia de todo o país, o prefeito determinou que a equipe responsável pelas finanças na administração municipal realizassem estudos aprofundados dos índices econômicos para que, a exemplo dos dois últimos anos, o reajuste para os servidores fosse concedido”.
Na semana passada, no entanto, ao conversar com o 247, o secretário Luciano Paz avaliou que a situação atual da prefeitura não permitia reajustes. “É bom para o prefeito e servidores dar aumento, mas é preciso ter o pé no chão, pois não adianta dar aumento agora e começar a atrasar em um ou dois meses. Tem que ter cautela e analisar a questão dentro da ótica do Brasil”, disse.
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