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      Sergipe lidera vendas no varejo no Nordeste

      Volume de vendas do comércio sergipano apresentou resultados com apontamento de crescimento de 0,3% no mês de abril; o comércio varejista obteve o número, se destacando como líder de vendas na região Nordeste, superando o estado do Maranhão, que ficou em segundo lugar, com 0,2% de crescimento; todos os outros estados da região apontaram queda; ainda assim, há o temor da crise; "De fato, a economia sergipana começa a apresentar sinais de retração e o comércio varejista começou a sofrer as consequências como a pesquisa aponta. Por agora, podemos dizer que estamos passando por dificuldades, se será passageira só o tempo mostrará o quão poderemos estar blindados para enfrentar dias difíceis”, disse o presidente da Fecomércio Sergipe, Laércio Oliveira

      Volume de vendas do comércio sergipano apresentou resultados com apontamento de crescimento de 0,3% no mês de abril; o comércio varejista obteve o número, se destacando como líder de vendas na região Nordeste, superando o estado do Maranhão, que ficou em segundo lugar, com 0,2% de crescimento; todos os outros estados da região apontaram queda; ainda assim, há o temor da crise; "De fato, a economia sergipana começa a apresentar sinais de retração e o comércio varejista começou a sofrer as consequências como a pesquisa aponta. Por agora, podemos dizer que estamos passando por dificuldades, se será passageira só o tempo mostrará o quão poderemos estar blindados para enfrentar dias difíceis”, disse o presidente da Fecomércio Sergipe, Laércio Oliveira (Foto: Valter Lima)
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      Márcio Rocha - Dados apurados pela assessoria econômica da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio/SE) com base nas informações divulgadas pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE, mostraram que o volume de vendas do comércio sergipano apresentou resultados com apontamento de crescimento de 0,3% no mês de abril.

      De acordo com os resultados apurados, o comércio varejista obteve o número, se destacando como líder de vendas na região Nordeste, superando o estado do Maranhão, que ficou em segundo lugar, com 0,2% de crescimento. Todos os outros estados da região apontaram queda no volume de vendas do comércio. O número mostra a retomada do crescimento de vendas, considerando o mês de março, que fechou com -1,4% de retração no mercado.

      O clima de desaceleração nas vendas é evidente, tendo em vista que Sergipe chegou a ter índices positivos de 3.1% em fevereiro e a leve queda em março. O recuperado não mostra a confiança dos empresários no mercado sergipano neste momento em que uma crise financeira se instala no Brasil. Sergipe começa a sentir os reflexos da crise.

      Fatores como a diminuição do valor de compra da renda das famílias, a restrição de acesso a crédito, com a inflação que persiste em aumentar, são fatores preponderantes no resultado final apresentado pelo comércio sergipano em abril. Os aumentos de energia elétrica e combustíveis puxaram para cima as dificuldades enfrentadas pelos consumidores no estado. Soma-se à essa situação, a queda no volume de empregos no estado, que se mantém crescente.

      Sergipe cresceu em seu volume de vendas no comércio. Entretanto, o Brasil está com sua economia seguindo em retrocesso, com queda registrada de -0,4%, nos números analisados pela Fecomércio. Já são três meses em que o Brasil registra queda no volume de vendas do comércio.

      Em relação ao mesmo período do ano passado, a queda foi ainda mais sentida pelo comércio. O volume de vendas caiu -3,5% comparado a abril de 2014. Com isso, o acumulado da queda de transações no comércio varejista chega ao número negativo de -1.5% ao ano.

      O presidente da Fecomércio Sergipe, Laércio Oliveira, alertou sobre os sinais de aproximação de problemas decorrentes da crise que está se alastrando pelo país, com sinais indicativos de retração.

      “De fato, a economia sergipana começa a apresentar sinais de retração e o comércio varejista começou a sofrer as consequências como a pesquisa aponta. Outros indicadores poderão nos ajudar a ter mais clareza das consequências de uma economia em recessão, como os dados de emprego, da receita do setor de serviços, da inadimplência dos consumidores e das empresas, de arrecadação do estado, enfim, indicadores que mostrarão a real situação da economia sergipana. Por agora, podemos dizer que estamos passando por dificuldades, se será passageira só o tempo mostrará o quão poderemos estar blindados para enfrentar dias difíceis”, disse Laércio.

      No Brasil, Sergipe ficou em quarto lugar com o crescimento apontado dos 0,3%, perdendo apenas para o Amazonas, que cresceu 3%, o Rio Grande do Sul, que teve um aumento de 1% e Mato Grosso do Sul, que progrediu em 0,7%.

      O comércio varejista de Sergipe apresentou uma leve recuperação no volume de vendas no mês de abril, 0,3% (ajustado sazonalmente), em relação ao mês anterior. Comparando a evolução das vendas do comércio varejista de abril deste ano com o mesmo mês do ano anterior, o comércio apresentou uma variação de 4,3%. No ano, o comércio varejista acumula um saldo positivo de 4,6%. Em doze meses o comércio acumula um saldo positivo nas vendas de 2,0%. Para o comércio varejista ampliado, o saldo é extremamente negativo quando se compara o mês de abril deste ano com o mesmo mês do ano anterior, o resultado foi de -6,3%%. No ano, o comércio varejista ampliado acumula um saldo de -0,1%.

      Em se tratando da receita de vendas, o comércio varejista apresentou uma variação de 0,1% no mês de abril em relação ao mês anterior. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, a receita de vendas apresenta um crescimento de 9,1%, no ano acumula um sado positivo de 9,9%.

      A economista da Fecomércio, Sudanês Pereira afirma que o processo de crise já estava se instalando pelos estados brasileiros e que este começa a Sergipe.

      Analisando o comportamento de vendas do comércio varejista no período de janeiro a abril, verificamos que a crise que já vinha apresentando sinais de retração em vários estados, parece estar chegando em Sergipe, nesse caso, em particular, no nosso comércio, como pode ser visto nos resultados. A pequena recuperação do volume de vendas em abril pode ser um início de uma retração maior, veremos ao longo dos próximos meses.

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