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Sergipe tem 100 mil pessoas sem carteira assinada

Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), estudados pela Assessoria de Economia da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe e referem-se ao quarto trimestre de 2015; de acordo com o presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, a perspectiva para os próximos meses é de piora no mercado; ele alerta que a taxa de desocupação em Sergipe, pode superar os 10% nos próximos meses

Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), estudados pela Assessoria de Economia da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe e referem-se ao quarto trimestre de 2015; de acordo com o presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, a perspectiva para os próximos meses é de piora no mercado; ele alerta que a taxa de desocupação em Sergipe, pode superar os 10% nos próximos meses (Foto: Valter Lima)
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247 - Os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), estudados pela Assessoria de Economia da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio-SE), apontam uma marca preocupante no mercado de trabalho sergipano, com elevada taxa de desocupação para a população do estado.

Sergipe encerrou o quarto trimestre (outubro, novembro e dezembro) de 2015 com uma taxa de desocupação de 9,8%, o que corresponde a 100 mil cidadãos sem trabalho, ou exercendo trabalhos irregulares, sem carteira assinada, o que é considerado um grande contingente de pessoas.

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No trimestre anterior (julho, agosto e setembro), a taxa foi de 8,6% da população em idade ativa, com 14 anos de idade, ou mais. A taxa de desocupados é a maior, superando o primeiro trimestre de 2013, que havia apontado 11,4%, o que significou 116 mil pessoas no período. Em Aracaju, o número supera os resultados do estado em si, com 10,6% de taxa de desocupação de pessoas em condição de exercício de atividade laboral, chegando a 32 mil pessoas na capital sergipana. Já, considerando a região metropolitana, o número sobe para 51 mil cidadãos sem ocupação remunerada.

As pessoas desocupadas, reveladas pela PnadC, estão em situação de trabalho precário, não-remunerado, ou remunerado ocasionalmente (de auto-ocupação), em ajuda a negócios de parentes ou amigos. Fatores decorrentes da crise econômica que afeta o estado, como a redução da atividade produtiva e o aumento do desemprego, formal e informal contribuíram para formação do quadro atual. Se a taxa de desocupação seguir a tendência de crescimento, como mostra a pesquisa, a situação pode se agravar.

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A pesquisa do IBGE revelou também a massa de rendimento real médio habitual recebido pelas pessoas ocupadas com carteira assinada, em todas as atividades econômicas. No último trimestre de 2015, a massa de rendimento real médio recebido pelas pessoas ocupadas foi de R$ 1,2 bilhão. No último trimestre de 2014 a massa de rendimento real médio recebida pelas pessoas ocupadas foi de R$ 1,4 bilhão. A queda no rendimento médio dos trabalhadores sergipanos foi de R$ 200 milhões entre 2014 e 2015.

O rendimento médio real do empregado do setor privado, com carteira de trabalho assinada, foi de R$ 1.263, entre outubro e dezembro de 2015. No trimestre anterior o rendimento médio real era de R$ 1.274, caracterizando a queda da renda dos trabalhadores sergipanos. Em Aracaju, o rendimento médio dos trabalhadores com carteira assinada caiu de R$ 2.504, em 2014 para R$ 2.394, no ano passado.

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De acordo com o presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, a perspectiva para os próximos meses é de piora no mercado. Laércio alerta que a taxa de desocupação em Sergipe, pode superar os 10% nos próximos meses.

“O rendimento médio real recebido pelo trabalhador do setor privado, com carteira de trabalho assinada, vem caindo ao longo do ano de 2015. A queda da renda do trabalhador formal é ruim para a economia, pois reduz a demanda no comércio e nos serviços, implicando em queda da atividade econômica da indústria. O ciclo econômico entra na fase depressiva, e, com isso, a deterioração do mercado de trabalho pode se acentuar. A dimensão dos problemas sociais que o desemprego pode causar é incalculável. Diante do que a taxa de desocupação nos revela, é imprescindível reverter essa tendência de precariedade do mercado de trabalho sergipano”, comentou o presidente.

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Laércio lembrou que é primordial pensar em alternativas para essas pessoas que estão fora do mercado de trabalho. Qualificar o capital humano é extremamente importante em tempos de economia retraída. “O Governo tem um papel primordial na construção e execução de política de qualificação profissional focadas nessa população, e combinadas com a demanda do mercado de trabalho. O sistema S pode contribuir sobremaneira para ajudar na reversão do quadro atual”, finalizou.

 

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