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Sergipe vai receber R$ 6,3 milhões para investimentos na saúde

Vice-governador Belivaldo Chagas participou do I Encontro de Gestores Públicos de Sergipe-2017, no qual o ministro da Saúde, Ricardo Barros, assinou duas portarias que beneficiam o estado; a primeira habilita Aracaju a receber incentivo financeiro para custeio do Samu e a segunda estabelece recursos para a média e alta complexidade para Estado, através de R$ 6,3 milhões em investimentos; os recursos vão custear 19 serviços hospitalares e ambulatoriais, voltados à assistência especializada e atendimento de média complexidade; também estão previstos recursos para serviços da rede de urgência e emergência, incluindo Samu 192, de alta complexidade, como assistência oncológica

Vice-governador Belivaldo Chagas participou do I Encontro de Gestores Públicos de Sergipe-2017, no qual o ministro da Saúde, Ricardo Barros, assinou duas portarias que beneficiam o estado; a primeira habilita Aracaju a receber incentivo financeiro para custeio do Samu e a segunda estabelece recursos para a média e alta complexidade para Estado, através de R$ 6,3 milhões em investimentos; os recursos vão custear 19 serviços hospitalares e ambulatoriais, voltados à assistência especializada e atendimento de média complexidade; também estão previstos recursos para serviços da rede de urgência e emergência, incluindo Samu 192, de alta complexidade, como assistência oncológica (Foto: José Barbacena)
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Sergipe 247 - Durante a tarde desta quinta-feira, 05, o vice-governador, Belivaldo Chagas, participou do I Encontro de Gestores Públicos de Sergipe-2017, no qual o ministro da Saúde, Ricardo Barros, assinou duas portarias que beneficiam o estado. A primeira habilita Aracaju a receber incentivo financeiro para custeio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e a segunda estabelece recursos para a média e alta complexidade para Estado, através de R$ 6,3 milhões em investimentos.

O vice-governador destacou que a chegada de recursos colabora na prestação de um serviço eficiente. “Quando o governo anuncia a liberação de mais recursos, é, automaticamente, uma resposta que se dá a população no sentido de que tenhamos condições de melhor prestar os serviços. Para nós, foi uma notícia importante e só temos que agradecer”, declarou. Belivaldo explica que a saúde básica está mais relacionada aos municípios e que o Estado precisa melhorar as condições de atendimento, por exemplo, no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), que realiza iniciativas de média e alta complexidade.

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De acordo com o Ministério da Saúde, os R$ 6,3 milhões a serem liberados para Sergipe irão custear 19 serviços hospitalares e ambulatoriais, voltados à assistência especializada e atendimento de média complexidade. Também estão previstos recursos para serviços da rede de urgência e emergência, incluindo Samu 192, de alta complexidade, como assistência oncológica.

“Estamos liberando recursos, que já foram publicados no Diário Oficial e estarão disponíveis para Sergipe, no valor de R$ 6,3 milhões e de custeio permanente. Enquanto os serviços estiverem funcionando, esses recursos estarão disponíveis. Temos feito essa parceria para que esse investimento chegue, de fato, na conta”, comentou o ministro da Saúde.

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Encontro

O I Encontro de Gestores Públicos de Sergipe-2017 reuniu prefeitos e profissionais da gestão da saúde. Na ocasião, Ricardo Barros aproveitou para destacar que a prioridade do Ministério é que as prefeituras promovam a informatização. O objetivo é que 100% da rede de atenção à saúde tenha prontuário digital, de modo a tornar mais eficientes os serviços prestados.

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“A ideia é que haja ficha médica acessível em qualquer unidade de saúde do país. Isso vai facilitar o diagnóstico, pois o médico conhecerá o histórico do paciente”, destacou Ricardo, solicitando que os prefeitos deem prioridade com relação à informatização do serviço de saúde e que apresentem as necessidades de equipamento e de treinamento para que o Governo Federal possa ajudar nesse processo. Ele ainda disse que, com a informatização, informações sobre vacinas, exames, consultas, cirurgias e medicamentos estarão no sistema, de modo que isso vai facilitar o atendimento ao cidadão, a correta aplicação dos recursos e o acompanhamento do paciente com relação aos serviços oferecidos e utilizados.

Para o ministro, a segunda prioridade da Saúde é a prevenção. Ele explica que, se, por exemplo, a população preocupar-se com a alimentação e a prática de atividades físicas, não adoecerá e recorrerá menos aos serviços de atendimento. “O desafio dos gestores para esse novo mandato é o de apertar os cintos, pois a arrecadação não tende a crescer e sim cair, de modo que é preciso muito a atenção e prioridade para a informatização. O prefeito que informatizar todo o sistema de saúde, a tendência é ter economia no seu processo de investimento. E melhor do que ser bem atendido na unidade de saúde, é não precisar ir lá”, ressaltou.

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O objetivo do Governo Federal é estreitar os laços com as prefeituras para que a saúde melhore. “Peço ajuda de vocês [prefeitos] para nossa gestão, que tem como prioridade transparência e eficiência. Temos 340 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) fechadas porque as prefeituras não têm condições de colocar para funcionar com a estrutura que o Ministério exige. Cada UPA complementa o serviço de saúde da região, e os prefeitos têm autonomia e responsabilidade para fazer o melhor que podem”.

A integração entre Estado, municípios e Governo Federal é muito importante, segundo o vice-governador. “Somente juntos teremos condições de melhorar a qualidade da prestação de serviços para a nossa população. O Estado sozinho não vai resolver o problema. Se trabalharmos de forma integrada, a população sairá beneficiada”.

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O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, disse que é fundamental que a maior parte dos problemas de saúde fiquem nas UPAs e que existe um gasto excessivo de dinheiro na média e alta complexidade. “É preciso investir na prevenção e fazer promoção da saúde, desde a alimentação, incentivando ao exercício físico para que as pessoas evitem a ida ao serviço de saúde. Atualmente, o paciente chega na unidade de saúde e demora a ser atendido. Então é preciso melhorar esse gargalo e que haja uma remodelação do sistema para enfrentar, de fato, as dificuldades do nosso país”, afirmou.

De acordo com o prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Inaldo Luis, o contato direto dos gestores com o ministro é importante, e que o apoio da União e do Estado facilitam, pois ajudam a levar o melhor serviço para a população.

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Seminário estadual

Em novembro do ano passado, o Governo do Estado, através da Secretaria de Saúde, realizou o seminário para prefeitos eleitos, tratando sobre o tema: “SUS: avanços, desafios e agenda de eficiência para o quadriênio 2017/2020”. Dentre as questões, foram abordados temas como o mecanismo de captação de recursos e sua aplicação correta, o conhecimento de diversos programas do Ministério da Saúde, a questão dos repasses e o planejamento do SUS.

Na ocasião, o governador Jackson Barreto defendeu a necessidade de parceria entre Estado e municípios para a gestão eficiente da saúde. Ele também disse que, com a crise e a redução dos recursos para o setor, é preciso que cada um faça sua parte, de modo a cumprir suas competências e observar o modo de atuação do SUS.

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