Servidores ‘invadem’ Hospital Geral
Servidores ligados à saúde do estado ocuparam os corredores do Hospital Geral do Estado de Alagoas. Objetivo era falar com a direção sobre o afastamento de uma funcionária. Houve tumulto e denúncias de agressão
Alagoas247 - Após assembleia geral, servidores ligados à saúde do estado ocuparam os corredores do Hospital Geral do Estado (HGE), na manhã desta quinta-feira (30), para tentar falar com a diretora Verônica Maria Leite Omena e tomar explicações dela acerca do afastamento de uma funcionária que também é membro do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social e Trabalho no Estado de Alagoas (Sindprev/AL). Um tumulto se formou e alguns servidores denunciaram que foram agredidos.
Os sindicalistas alegam que a técnica de enfermagem Olga Chagas foi afastada das funções e classificam a medida como perseguição. A servidora teria denunciado as condições de trabalho no HGE e, logo em seguida, foi desligada da unidade hospitalar.
Pessoas lotadas no Hospital Geral, Unidade de Emergência do Agreste, Maternidade Escola Santa Mônica, Hospital Escola Hélvio Auto e mini-pronto socorros que participavam da assembleia nesta manhã decidiram buscar esclarecimentos com a diretora e alguns deles foram contidos. A antessala da diretoria ficou tomada pelos servidores.
Pelo menos dois funcionários que estavam na mobilização denunciaram ter sido agredidos na hora em que se preparavam para ocupar a sala da diretora. Um reclama que teve os óculos quebrados e outro exibiu um ferimento na mão.
A reportagem da Gazetaweb flagrou o instante em que os servidores entraram na ala administrativa do HGE. A diretora da unidade chegou a pedir que a polícia fosse acionada, mas depois ela decidiu receber uma comissão para explicar o que teria ocorrido com a servidora afastada.
Durante a reunião, o setor de Recursos Humanos apresentou um documento para expor o que aconteceu com a servidora Olga Chagas. Ela será transferida e, no início do mês que vem, deverá tomar conhecimento em qual unidade ficará lotada. O motivo do afastamento, segundo o HGE, teria sido atitudes grosseiras realizadas pela funcionária, mas o sindicato afirma que tudo não passa de serseguição.
"Essa é uma questão interna, do setor. A chefe do setor dela pediu o afastamento. E eu não posso questionar a hierarquia. Estou somente respeitando a chefia", explicou Verônica Omena.
Com gazetaweb.com
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