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Servidores públicos de Maceió optam pela greve

Durante assembleia em Maceió, servidores públicos municipais decidiram entrar em greve por tempo indeterminado até que a Prefeitura conceda reajuste salarial; eles não aceitaram aquela versão apresentada de que a crise econômica pela qual passa o Brasil inviabiliza o aumento; líderes sindicais dizem que o Executivo registrou um crescimento na arrecadação ao longo do último ano; nota da Prefeitura afirma que “o Município está trabalhando em medidas econômicas que possibilitem uma folga nas contas públicas necessária para concessão de um reajuste salarial responsável e que garanta o pagamento da folha de pessoal em dia"

Durante assembleia em Maceió, servidores públicos municipais decidiram entrar em greve por tempo indeterminado até que a Prefeitura conceda reajuste salarial; eles não aceitaram aquela versão apresentada de que a crise econômica pela qual passa o Brasil inviabiliza o aumento; líderes sindicais dizem que o Executivo registrou um crescimento na arrecadação ao longo do último ano; nota da Prefeitura afirma que “o Município está trabalhando em medidas econômicas que possibilitem uma folga nas contas públicas necessária para concessão de um reajuste salarial responsável e que garanta o pagamento da folha de pessoal em dia" (Foto: Voney Malta)

Alagoas 247 - Durante assembleia ocorrida na manhã desta quarta-feira (14), na Praça Deodoro, no centro de Maceió, servidores públicos municipais decidiram entrar em greve por tempo indeterminado até que a Prefeitura conceda reajuste salarial. O grupo contesta a versão apresentada pela gestão do Município de que a crise econômica pela qual passa o Brasil inviabilizaria o aumento.

De acordo com líderes sindicais que conduziram a assembleia, o Executivo registrou um crescimento na arredação ao longo do último ano. No entanto, os gestores fizeram uma proposta de reajuste zero, o que desagradou os servidores e levou a decisão de parar por tempo indeterminado.

"O governo aumentou o salário. O município de Maceió teve crescimento de 8,2% nos repasses e a prefeitura diz que não tem recursos para reajustar o salário dos servidores. Ainda estão querendo usar o dinheiro da previdência com os empresários e usar a crise como desculpa para essa falta de respeito", ressalta o presidente do Sindicato dos Servidores, Sidney Lopes.

O presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde, Fernando Cândido, afirma que a mobilização tem como proposta chamar atenção da sociedade sobre o que classifica como "descaso" da Prefeitura. Cândido afirma que os sindicatos vão conseguir "provar" que há recursos disponíveis para o aumento.

"Nunca na história de Maceió os servidores ficaram sem reajuste. O prefeito está alegando que, por causa da crise, não tem recursos. Mas, nós temos que brigar por nossos direitos e provar que tem sim recurso", afirmou.

NOTA DA PREFEITURA

Segundo a Secretaria de Gestão de Maceió (Semge), diante da crise, o Município está trabalhando em medidas econômicas que possibilitem uma folga nas contas públicas necessária para concessão de um reajuste salarial responsável e que garanta o pagamento da folha de pessoal em dia - que é uma prioridade para a Prefeitura. 

A Semge ressalta ainda que tem discutido permanentemente com os sindicados, apresentado os números e solicitou mais um prazo de 90 dias, período em que se espera uma melhora nos indicadores financeiros. A Prefeitura destaca ainda que, além dos salários, também tem mantido as progressões de carreira em dia, garantindo o direito dos servidores e buscando evitar perdas salariais dos funcionários públicos do município.  

Com gazetaweb.com