Setor de Serviços cresce 4% em novembro

Bruna Cavalcanti_PE247 – Enquanto ao recessão econômica é discutida em todo o mundo, Pernambuco segue confiante no caminho do desenvolvimento. Entre outubro e novembro deste ano, o Índice de Confiança do Setor de Serviços de Pernambuco (ICS-PE) teve um crescimento de 4% no Estado. Os dados fazem parte da Sondagem do Setor em Pernambuco, realizada pela Agência Condepe/Fidem e Fundação Getúlio Vargas (FGV), e foram divulgados nesta quinta-feira (15).

Essa expansão de 4% fez com que o índice atingisse seu maior nível, após se recuperar de perdas sucessivas entre maio e agosto. O ICS-PE de novembro encontra-se 2,8 pontos acima do mesmo período do ano passado. A sondagem para o setor de serviços abrange cinco segmentos: Serviços Prestados às Famílias, Serviços de Informação, Serviços Prestados às Empresas, Serviços de Transportes e Outros Serviços, que inclui atividades imobiliárias e de aluguel de bens móveis e imóveis, serviços de manutenção e reparação e outras atividades de serviços. O levantamento não leva em consideração Governo, Setor de Saúde, Partes das Atividades de Ensino, Setor Financeiro e Comércio.

“Esse crescimento é reflexo do dinamismo e do atual desempenho da economia pernambucana e da melhoria de renda, que faz com que as pessoas contratem mais serviços. Os empresários estão com perspectivas de crescimento e isso gira em torno da movimentação e expansão de outros setores. Isso nos dá inclusive maior segurança com relação ao crescimento do PIB em Pernambuco, que deve mesmo fechar o ano em torno de 5%”, afirma o diretor de Estudos, Pesquisas e Estatística da Agência Condepe/Fidem, Maurílio Lima.

O otimismo de Lima é justificado. Das 286 empresas consultadas, 56,8% consideram a situação dos negócios como boa, contra 41,7% em outubro. Apenas 4,7% a avaliam como ruim, contra 7,3% no mesmo período. O Índice da Situação Atual (ISA-S) também avançou e fechou em 11,5% (140,5 pontos). O quesito que capta o grau de satisfação com o ambiente dos negócios foi o que mais influenciou no crescimento do ISA-S/PE, entre outubro e novembro: o indicador avançou 13,2%, ao passar para 152,1 pontos.

Como nem tudo são flores, o Índice de Expectativas (IE-S) caiu 1,9%, (155,2 pontos); no entanto, o percentual foi de 3,5 pontos acima do registrado em novembro de 2010. O indicador que mede o volume de demanda prevista nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu para a queda do IE-S/PE de 1,9%, para 155,2 pontos. A proporção de empresas prevendo uma demanda menor aumentou de 3,8% para 6,8% entre outubro e novembro, enquanto a parcela das que esperam melhora caiu de 63,5% para 60,6%.

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