Silvio Costa diz que "Temer vende o que não tem"
Vice-líder do governo na Câmara, deputado federal Silvio Costa (PTdoB-PE), acusou o vice-presidente Michel Temer de promover uma "apropriação indébita" de cargos ao prometer ministérios e diretorias de estatais, caso venha a assumir a Presidência da República no lugar da presidente Dilma Rousseff; "Michel Temer está fazendo uma apropriação indébita, oferecendo ministérios, presidência de estatais, de bancos. Se o Michel está vendendo o que não tem, por que o governo não tem direito de repactuar? Antes, o PMDB da Câmara, com 69 deputados, nunca deu mais de 30 votos ao governo. O PMDB sempre vendeu uma coisa que não tem, e no painel ele nunca foi o maior partido da Câmara", disparou
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Pernambuco 247 - O vice-líder do governo na Câmara, deputado federal Silvio Costa (PTdoB-PE) acusou o vice-presidente Michel Temer de promover uma "apropriação indébita" de cargos ao prometer ministérios e diretorias de estatais, caso venha a assumir a Presidência da República no lugar da presidente Dilma Rousseff. Para o parlamentar, Sílvio Costa disse que o PMDB "vende o que não tem" a aliados, já que a bancada da Câmara nunca deu mais que 30 votos para o governo.
"Michel Temer está fazendo uma apropriação indébita, oferecendo ministérios, presidência de estatais, de bancos. Se o Michel está vendendo o que não tem, por que o governo não tem direito de repactuar? Vamos repactuar tudo, os sete ministérios e 600 cargos. Ninguém perde o que não tem. Antes, o PMDB da Câmara, com 69 deputados, nunca deu mais de 30 votos ao governo. O PMDB sempre vendeu uma coisa que não tem, e no painel ele nunca foi o maior partido da Câmara", disparou Silvio Costa.
"O PMDB é uma federação de partidos, nunca foi um partido orgânico. Deram um tiro no pé, fizeram um bem ao país", completou. Segundo ele, com a debandada do PMDB da base aliada, caberá ao governo promover uma "repactuação" dos sete ministérios e dos mais de 600 cargos ocupados pela legenda com outros partidos fiéis ao governo, como PSD, PR e PP.
Para o trabalhista, um eventual governo Temer não será voltado para a parcela mais pobre da população brasileira. "Um governo do Michel vai ter cheiro de elite, de parte dessa elite podre paulista. Será um governo sem cheiro de povo", afirmou.
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