Sindicato dos vigilantes bloqueia acesso a bancos
Todas as agências bancárias localizadas nos bairros do Centro e do Farol, em Maceió, estão impedidas de funcionar; o Sindicato dos Vigilantes está bloqueando o acesso aos bancos; categoria está em greve por reajuste salarial e melhores condições de trabalho; ação pode ser estendida para todo o estado
Alagoas247 - O Sindicato dos Vigilantes de Alagoas (Sindvigilantes/AL) fechou, na manhã desta quarta-feira (4), todas as agências bancárias dos bairros do Centro e Farol, em Maceió, em continuidade à greve deflagrada ontem pela categoria. Os profissionais cobram reajuste salarial e melhores condições de trabalho.
De acordo com o presidente do sindicato, José Cícero Ferreira, os vigilantes não receberam nenhuma proposta dos empresários, o que revoltou a categoria. “As empresas não sinalizaram nada e ainda pediram para parar a greve, mas vamos dar continuidade porque é um desrespeito ao trabalhador que precisa manter o sustento de sua família diariamente”, informou o sindicalista.
Com a manutenção da greve, todos os bancos situados no Centro e no Farol tiveram as entradas bloqueadas e a intenção dos vigilantes é estender o movimento grevista, fechando as agências de todo o estado a partir de amanhã, caso a situação não seja resolvida a tempo pelos empresários do ramo.
Os profissionais cobram reajuste de 15% nos salários, participação nos lucros, plano de saúde e melhores condições de trabalhos, considerando a falta de estrutura em pontos fixos. “Hoje, um vigilante assaltado não tem nenhuma assistência por parte das empresas, ou seja, ele tem que arcar com todo o prejuízo. Por isso que muitos se afastam da função e caem em uma depressão”, reforçou José Cícero.
Porto
O Porto de Maceió, no Jaraguá, foi alvo dos vigilantes nessa terça (3). Eles fecharam a entrada, impedindo a passagem de caminhões que transportam açúcar, o que gerou transtornos no trânsito. No local, trabalham 150 profissionais com uma carga horária de 12h por 36h de folga, recebendo um salário mínimo.
Durante o ato, eles informaram à reportagem que fechariam bancos e supermercados, caso a situação não fosse resolvida.
Com gazetaweb.com
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