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Sindicatos dão 10 dias para receberem proposta

Durante reunião com o governo de Alagoas, os sindicatos dos servidores públicos definiram um prazo de 10 dias para que ocorra a apresentação de uma proposta de reajuste salarial que toma como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA); no encontro foi apresentada a realidade financeira do Estado e as dificuldades impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)

Durante reunião com o governo de Alagoas, os sindicatos dos servidores públicos definiram um prazo de 10 dias para que ocorra a apresentação de uma proposta de reajuste salarial que toma como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA); no encontro foi apresentada a realidade financeira do Estado e as dificuldades impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) (Foto: Voney Malta)

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Alagoas247 - A presidente da Central Única dos Trabalhadores de Alagoas (CUT-AL), Amélia Fernandes, afirmou, na tarde desta segunda-feira (1), que os sindicatos dos servidores públicos definiram um prazo de 10 dias para que o governador Renan Filho (PMDB) apresente a proposta de reajuste salarial que toma como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A reunião do governador com a categoria reuniu cerca de 12 entidades sindicais.

De acordo com Amélia Fernandes, servidores de categorias diversas já demonstram insatisfação diante da ausência de proposta repor a inflação. Na reunião desta segunda, o chefe do Executivo, de acordo com o presidente da CUT, mostrou a realidade financeira do Estado, apontando as dificuldades representadas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

“Diante do quadro mostrado pelo governador, os sindicatos decidiram aguardar uma proposta, que deve ser apresentada em até dez dias. Repor a inflação para os servidores é lei, e o Poder Executivo tem de cumprir com esta obrigação”, pontuou Fernandes. 

Ao final da reunião, também ficou decidido que uma comissão mista – servidores e representantes do governo – vai discutir pontos da LRF, com o objetivo de se encontrar uma caminho para a concessão do reajuste, pois, o governador Renan Filho ainda se queixa do problema que afirma ter herdado no tocante ao limite de gasto com pessoal. 

“Já estamos em junho e, até agora, ainda não obtivemos nenhuma proposta. Isso deixa a categoria muito aflita. Muitos servidores já queriam entrar em greve a partir de hoje. Caso não haja uma proposta satisfatória, um indicativo de greve poderá ser aprovado pelos servidores no próximo dia 10”, explicou Fernandes. 

Apesar de o prazo ter sido acordado com o governador, a presidente da CUT informou que os sindicatos devem reunir os seus integrantes e, em assembleia, confirmar a decisão de aguardar, por até 10 dias, a apresentação de uma proposta. 

De acordo com Agência Alagoas, na reuniao, o secretário da Fazenda, George Santoro enumerou as ações do governo para ampliar a arrecadação. “Não estamos reclamando, chorando as limitações trazidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal, parados. Aumentamos as fiscalizações, estamos trabalhando em mudanças na tributação de vários setores”, revelou o secretário.

Diante do pleito das categorias,Renan Filho prometeu aponta uma solução para as reivindicações apresentadas. “Dessa reunião, haverá desdobramentos. Formaremos essa comissão técnica a respeito do reajuste, outra para tratar sobre a reestruturação da previdência. Não há impedimento para a negociação”, assumiu o governador.

Militares

E na oportunidade, o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), major Wellington Fragoso, também presente ao encontro, afirmou que os integrantes da corporação também não irão abrir mão da reposição da inflação. “Os ganhos concedidos no início da gestão já estavam acordados anteriormente. A reposição da inflação também vale para nós. É lei”, destacou o militar.

Com gazetaweb.com

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