Sindicatos querem data-base e progressões
Os sindicatos e associações de servidores públicos estaduais pediram na tarde desta terça-feira, 2, que o governo elabore uma proposta para pagar os 8,34% da data-base que possa ser conciliada com o pagamento das progressões dos servidores; algumas entidades se inclinaram a aceitar a proposta do governo de pagar a data-base em duas parcelas iguais; sendo uma no dia 20 de junho e outra em dezembro; um grupo de servidores fizeram um protesto em frente à Seplan; vestidos de preto, eles pediram com faixa o pagamento integral da data-base; mais cedo o governo havia enfatizado que não tem capacidade para absorver o impacto na folha de pagamento, de cerca de R$ 100 milhões
Tocantins 247 - Os sindicatos e associações de servidores se reuniram com secretários do governo do Estado nesta terça-feira, 2, na Secretaria de Planejamento (Seplan).
As entidades de servidores querem que o governo faça uma nova proposta da data-base parcelada em duas vezes, mas sem condicionar o pagamento ao adiamento do pagamento das progressões.
Mais cedo, a assessoria de comunicação do Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais (Sisepe) informou que o sindicato não havia aceitado a proposta de parcelar a data-base em duas parcelas. Mas alguns sindicalistas ficaram inclinados a aceitar a proposta, desde que o governo continue negociando as progressões de cada categoria.
Um grupo de servidores se dirigiram ao Palácio Araguaia para protestar pelo pagamento integral da data-base. De lá o grupo seguiu para a frente à Seplan.
Durante reunião com os sindicatos pela manhã, o governo fez a proposta de pagar os 8,34% da data-base dos servidores em duas parcelas, a primeira parcela referente ao mês de maio, com 4,17%, seria paga no dia 20 junho e o restante em novembro, pago em dezembro. O impacto em maio seria de R$ 8.486.334,26 e a partir de novembro, de R$ 16.972.668,52.
Durante a mesma reunião, os secretários do Planejamento, David Torres, Administração, Geferson Barros, da Fazenda, do procurador-geral, Sérgio do Vale, além do deputado Paulo Mourão (PT), líder do governo na Assembleia, enfatizaram aos sindicatos que o governo não tem capacidade financeira para absorver o impacto da data-base integral.
De acordo com o deputado Paulo Mourão, o impacto na folha de pagamento seria de cerca de R$ 100 milhões.
Os sindicatos se reunirão na manhã desta quarta-feira, 3, para discutir os próximos passos, e voltarão a se encontrar com os representantes do governo na segunda-feira, 8.
Leia também: Governo propõe data-base em duas parcelas neste ano
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