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Singrando as águas do crescimento

Aquecimento do setor nutico nacional j sentido em capitais como o Recife. Na "terra dos altos coqueiros", barcos mais populares podem ser vendidos parcelados em at 24 vezes. Vendas crescem acima da mdia nacional no Nordeste e Regio impulsiona atividade que deve crescer 40% nos prximos anos.

Singrando as águas do crescimento (Foto: Divulgação)
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Tércio Amaral_PE247

– Elas esbanjam charme pelas marinas espalhadas no País. De pequeno, médio ou grande porte, as lanchas e iates são associados ao glamour e à diversão. Dos clubes fechados, que em outros tempos eram dominados pela “alta sociedade”, o setor náutico vem se reconfigurando no Brasil e já é considerado a “menina dos olhos de ouro” da classe média em ascensão. Isto mesmo, cada vez mais, os brasileiros investem na compra destas embarcações e o mercado já disponibiliza barcos mais “populares” nas lojas do setor. No Nordeste o crescimento é 10% maior que a média nacional. É possível encontrar embarcações ao custo de R$ 20 mil a R$ 500 mil, em média. Tem para todos os gostos e bolsos.

De acordo com a Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos (Acobar), a produção nacional nos 151 estaleiros nacionais saltou do 3,6 mil, em 2006, para 4,7 mil unidades fabricadas em 2010. A previsão de mercado é que este crescimento seja na casa dos 40% nos próximos anos. No mercado de novos e seminovos,  a compra e venda de lanchas e jets skis no país movimentou US$ 750 milhões no ano passado. A geração de empregos, por outro lado, é uma das marcas do setor. Cada barco construído gera cinco empregos diretos e cerca de três indiretos. Cada mil unidades construídas geram 8 mil empregos diretos e indiretos.

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As vendas na Região Nordeste crescem 10% acima da média nacional. A expectativa de alguns empresários ouvidos pela reportagem do PE247 é aumentar o faturamento este ano em até 50%. Isso porque as lojas de revenda náutica estão agregando valor e se preparando para outro “tipo de consumidor”, que deseja adquirir produtos personalizados, como boias com o nome da embarcação ou copos de acrílico que não arranham. O administrador Fernando da Fonte comanda uma revendedora de lanchas desde 2009, no bairro do Pina, Zona Sul da cidade do Recife. Ele afirma que esta tendência de “popularização” do mercado de lanchas é nacional. Porém, frisa que este crescimento vem se acentuando no Nordeste por conta da migração de empresários do eixo Sul-Sudeste para as capitais da região.

“Com o desenvolvimento do Polo Industrial de Suape, estamos recebendo empresários de cidades como São Paulo. Eles chegam aqui e não têm amigos. Através da lancha, ele pode convidar colegas de trabalho e fazer as primeiras amizades nas marinas. É um novo consumidor que chega e pede novos produtos e um atendimento especializado”, afirma. Fernando ainda dá como exemplo seu novo empreendimento, a nova Da Fonte Náutica, que será inaugurada no bairro de Boa Viagem, também Zona Sul do Recife, nesta primeira quinzena de janeiro.

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Com investimento da ordem de R$ 2,2 milhões, a nova unidade é especializada em produtos específicos para as lanchas e embarcações médias. Numa rápida comparação, é como se fosse um “varejo” do setor. “É o primeiro empreendimento deste porte e perfil em Pernambuco, que além das embarcações, vendemos acessórios. Boias, relógios, copos, tudo isso era comprado pela internet. As pessoas querem tocar no produto e visitar a loja”, frisa Fernando.

O diretor da Royal Mariner, Carlos Moraes Filho, por outro lado, destaca que nos últimos dois anos, o setor vem perdendo o potencial de expansão por conta das condições estruturais nas marinas da região Nordeste. “A falta de vagas é um problema nacional. Assim como a falta de estrutura destes estabelecimentos. Sem duvida existe mercado e a falta de marinas será um gargalo no futuro”, comenta. Em Pernambuco, por exemplo, a Capitania dos Portos afirma que o Estado possui 30 marinas espalhadas pelo litoral. Perguntada pela reportagem do PE247 se existem projetos de expansão, o órgão, através da assessoria de comunicação, destacou que não possui dados sobre o assunto.

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