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    Sintet rejeita proposta do governo e greve continua

    Sindicatos dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) rejeitou a proposta do governo do Estado para a categoria; sindicato presidido por José Roque Santiago, afirmou que a "proposta não contempla os anseios reivindicados pela classe"; entre outros pontos, Secretaria de Educação do Estado (Seduc) propôs pagar o passivo das progressões 2013 a partir do dia 1º de julho em 6 vezes, data-base em duas vezes e pagamento das progressões de 2014 em 2016; sindicato garante que 130 mil dos 180 mil alunos da rede estadual estão sem aula

    Sindicatos dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) rejeitou a proposta do governo do Estado para a categoria; sindicato presidido por José Roque Santiago, afirmou que a "proposta não contempla os anseios reivindicados pela classe"; entre outros pontos, Secretaria de Educação do Estado (Seduc) propôs pagar o passivo das progressões 2013 a partir do dia 1º de julho em 6 vezes, data-base em duas vezes e pagamento das progressões de 2014 em 2016; sindicato garante que 130 mil dos 180 mil alunos da rede estadual estão sem aula (Foto: Aquiles Lins)
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    Tocantins 247 - O Sindicatos dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) rejeitou a proposta do governo do Estado para a categoria. O sindicato, presidido por José Roque Santiago, afirmou que a "proposta não contempla os anseios reivindicados pela classe". 

    Segundo o sindicato, a Secretaria de Educação do Estado (Seduc) propôs pagar o passivo das progressões 2013 a partir do dia 1º de julho em 6 vezes. Além disso, pagar os 8,34% referentes à data-base em 2 vezes, sendo 1ª parcela com pagamento imediato e a 2ª com o mesmo percentual em novembro, realizar a publicação imediata das progressões 2014 com efeito financeiro para janeiro de 2016, além de discutir as progressões 2015 em 2016. Mas para qualquer acordo com a proposta deve por fim a greve da categoria.

    "A categoria dos profissionais da Educação luta por direitos garantidos em Lei e que o movimento grevista é legítimo, daí não se intimida por chantagens como a que condiciona qualquer negociação ou acordo ao encerramento imediato do movimento paredista. A categoria exige do Governo, além de respeito, o devido reconhecimento", disse o sindicato em ofício ao secretário da Educação, Adão Francisco. 

    A greve teve início no dia 5 de junho e segue por tempo indeterminado. Segundo o Sintet, as escolas da rede estadual em Palmas estão 100% fechadas. Em todo o estado, dos 180 mil alunos da rede estadual, mais de cerca de 130 mil estão sem aulas. No Tocantins existem 530 escolas, sendo 384 urbanas e 128 na zona rural. 8.233 professores concursados lecionam na rede pública.

    A pauta de reivindicação da categoria é extensa, sendo todos os pontos elencados prioridades para a classe. As reivindicações comportam: a concessão integral do índice de 8,34% da data-base na folha de maio; pagamento imediato das progressões de 2013, 2014 e a implantação das solicitadas em 2015; equiparação salarial do professor normalista (Prono) com o de educação básica (Proeb); reajuste de 13, 01% com base no valor do aluno por ano, eleição de diretores de escola de forma direta; enquadramento do administrativo no Plano de Cargos e Carreiras e Remunerações (PCCR); além regularizar carga horária de pedagogos, comprometida com a municipalização das séries iniciais.

    Procurada pelo Tocantins 247, a Secretaria de Educação do Estado não se manifestou. 

    Leia também: Greve da Educação tem apenas 35% de adesão

     

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