Sintras aceita data-base parcelada, mas apresenta contraproposta
Em assembleia geral dos servidores da Saúde do Estado, nessa terça-feira, 16, os trabalhadores decidiram aceitar a proposta do governo do estado de pagar a data-base de 8,34% parcelada em duas vezes; mas eles vão protocolar nesta quarta-feira, 17, uma contraproposta em que pedem o retroativo gerado do parcelamento da data-base em 4 parcelas, e não em 24, como propõe o governo; os servidores exigem ainda que a inclusão das progressões se dê na competência de setembro de 2015; categoria decidiu por uma paralisação a partir do próximo dia 23, caso não haja nenhuma proposta por parte do Governo que atenda as deliberações sobre o pagamento do passivo da data-base e a inclusão das progressões
Tocantins 247 - Os servidores da saúde não aprovaram a íntegra da proposta do governo do Estado sobre o pagamento das progressões e do passivo da data-base. A decisão foi tomada durante assembleia geral realizada no Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Tocantins (Sintras), sede do sindicato, nessa terça-feira, 16.
Um dos pontos não aceitos pela assembleia foi a divisão do retroativo da data-base em 24 vezes, bem como a inclusão das progressões a partir de setembro deste ano, caso haja viabilidade financeira.
Os servidores decidiram apresentar uma contraproposta ao governo que será protocolada nesta quarta-feira, 17. Na contraposta, os servidores mantém o parcelamento da data-base em duas vezes, sendo 50% do índice, numa folha complementar referente ao mês de maio, e a segunda parcela, também de 50%, na competência de novembro deste ano.
Em relação ao retroativo gerado do período do parcelamento da data-base, os servidores exigem do governo o pagamento somente em 4 parcelas iguais e sucessivas com efeito financeiro nos quatro primeiros meses do ano de 2016. Sobre os retroativos do adicional noturno e insalubridade, a assembleia aceitou a proposta do governo de pagamento dos valores devidos, conforme o acordo já firmado com a categoria. O pagamento terá início ainda este mês. Os servidores exigem ainda que a inclusão das progressões se dê na competência de setembro de 2015.
A assembleia deliberou que o governo negocie com o Banco do Brasil os problemas gerados pela inadimplência do governo com os servidores pelo não cumprimento do acordo pactuado com a categoria.
A assembleia também decidiu propor ao governo uma paralisação a partir do próximo dia 23 na saúde caso não haja nenhuma proposta por parte do Governo que atenda as deliberações sobre o pagamento do passivo da data-base e a inclusão das progressões e pactuação dos seus retroativos.
Assembleia
Uma nova assembleia será realizada na próxima segunda-feira, 22, às 18h, na sede do Sintras, para avaliação das negociações e definir rumos da paralisação. A diretoria do Sintras ressalta que o sindicato não almeja movimento paredista, essa atitude é extrema e provocada pelo governo que, segundo o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, "não respeita os servidores, honrando os compromissos firmados com a categoria". Conforme Miranda, uma paralisação causa transtornos para a população em geral. "Se o Governo cumprir os acordos com a categoria não tem o porquê a realização da greve, então vamos esperar que os acordos sejam honrados pelo governo do Estado", frisa Manoel Miranda.
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