Sisepe: "É provável que tenhamos greve geral"

Tocantins 247 - Os sindicatos e associações representantes dos servidores públicos estaduais se reuniram nesta terça-feira, 9, para definir estratégias de mobilização para o pagamento integral do índice de 8,34% da data-base, além das progressões.

Assembleias gerais de várias categorias deverão decidir até o fim da próxima semana se os servidores irão responder com greve geral à proposta do governo de parcelar em duas vezes de 4,17% a data-base deste ano, além de postergar as negociações das progressões para 2016. 

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins (Sisepe), Cleiton Pinheiro, demonstrou pessimismo quanto ao avanço das negociações com o governo. "Pelo o que nós temos até agora, é provável que tenhamos greve geral. O que foi apresentado não tem condições de apresentar para a categoria. Não somos radicais ao ponto de negar discussão, mas que seja uma proposta razoável", disse Pinheiro ao Portal CT (leia aqui). 

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Tocantins (Sintras), Manoel Miranda, também prevê a escolha da base da entidade pelo movimento paredista, mas não descarta a possibilidade de acordo. "A tendência é esta [greve-geral], até que o governo apresente proposta melhor do que a feita", disse o representante, informando que a assembleia geral da categoria está prevista para acontecer na terça-feira, 16.

Nessa terça-feira, secretários da comissão de análise de impacto financeiro do governo apresentou aos sindicatos o relatório de desempenho fiscal e defendeu que a frustração de repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE) impede a concessão da data-base conforme prevê a Legislação, bem como prejudica o pagamento das progressões dos servidores, já negociadas com algumas categorias. 

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