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      Skaf torce por derrota do governo na desoneração

      O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf (PMDB), afirmou nesta quarta-feira, 10, que torce para que o governo tente votar hoje o projeto de lei que altera as regras de desoneração da folha de pagamento concedida a 56 setores da economia; "Estamos torcendo para que se ponha em votação e o governo perca. Aumentar a tributação sobre a folha de pagamento significa aumentar o risco de desemprego", afirmou Skaf; segundo o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-RS), a votação ficou para a próxima semana

      O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf (PMDB), afirmou nesta quarta-feira, 10, que torce para que o governo tente votar hoje o projeto de lei que altera as regras de desoneração da folha de pagamento concedida a 56 setores da economia; "Estamos torcendo para que se ponha em votação e o governo perca. Aumentar a tributação sobre a folha de pagamento significa aumentar o risco de desemprego", afirmou Skaf; segundo o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-RS), a votação ficou para a próxima semana (Foto: Aquiles Lins)
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      SP 247 - O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf (PMDB), afirmou nesta quarta-feira, 10, que torce para que o governo tente votar hoje o Projeto de Lei 863/2015, que altera as regras de desoneração da folha de pagamento concedida a 56 setores da economia – reduzindo o benefício fiscal.

      "Estamos torcendo para que se ponha em votação e o governo perca. Aumentar a tributação sobre a folha de pagamento significa aumentar o risco de desemprego", afirmou Skaf, após reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e com o deputado federal Paulinho da Força (SD-SP).

      Segundo Skaf e Paulinho, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, insistia nesta manhã que a votação ocorresse ainda nesta quarta-feira, como previsto inicialmente, embora não houvesse acordo com o relator do projeto e líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ).

      Levy, o presidente da República em exercício, Michel Temer (PMDB), se reuniram na residência oficial do vice-presidente para negociar o projeto.

      A principal divergência é que o relator pretende manter a desoneração para os setores de comunicações, tecnologia da informação (TI), transportes e produtos da cesta básica. Skaf se manifestou contra essa ideia. "O incentivo foi criado para a indústria, que prevê queda de 6% na produção neste ano. Por que manter a desoneração só para outros setores?", questionou.

      Votação fica para semana que vem

      Também nesta quarta-feira, o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), disse que a votação do projeto deve ficar para a semana que vem.Segundo Delcídio, o governo quer mais prazo para discutir as propostas do relator da matéria, deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), para manter a intenção original do projeto de auxiliar o governo a fechar as contas do ajuste fiscal.

      "Não é um debate simples, precisa de articulação. É mais sensato, mais cauteloso, votar semana que vem", disse o líder após reunião no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente Michel Temer, que está no exercício da Presidência da República.

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