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Sob forte escolta policial, Nem chega a Bangu 1

Polcia organiza megaoperao para transferir traficante mais procurado do Pas para complexo penitencirio na zona oeste; comboio do Batalho de Choque e carro blindado participaram da ao; alm de Nem, outros 14 presos que pertenciam ao bando seguiram para o presdio

Sob forte escolta policial, Nem chega a Bangu 1 (Foto: WILTON JUNIOR/AGÊNCIA ESTADO)
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Rio 247 - Um dos homens mais procurados do País, o traficante Nem, Antônio Bonfim Lopes, chefão da Rocinha, foi transferido para Bangu 1 na manhã desta quinta-feira (10). Nem foi preso na madrugada de hoje e estava escondido no porta-malas de um automóvel que se passava por carro diplomático e foi levado para a sede da Polícia Federal, na praça Mauá.

Além dele, outros 14 presos durante operações na Rocinha e arredores também foram transferidos. Um comboio do Batalhão de Choque, incluindo um carro blindado, deixou a sede da PF e chegou a Bangu 1 por volta das 13h50.

O veículo onde estava escondido o traficante foi parado por um comando policial, na Lagoa. O motorista mostrou nervosismo e foi retirado do veículo. Quando o porta-malas foi aberto, lá estava Nem, que não ofereceu resistência à prisão.

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O traficante estava acompanhado de um suposto cônsul honorário do Congo. Os países africanos por onde passa mais droga, com destino sobretudo à Europa, são o Gana, o Benim e o Congo. A África é uma das rotas mais procuradas pelos traficantes latino-americanos e a prisão de Nem revela a estreita ligação com o comércio de cocaína e maconha na região.

O consulado do Congo no Brasil divulgou nota oficial informando que não possui cônsul honorário no Rio. Ainda não foi confirmado se um homem identificado como André Luis Soares Cruz se passou por cônsul honorário da República do Congo durante a tentativa de fuga.  André teria apresentado um passaporte falso aos militares. Junto com eles estavam Demostenes Armando Dantas Cruz e Luiz Carlos Cavalcanti Azenha, que se identificaram como funcionário do consulado e advogado, respectivamente.

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A prisão de Nem - Os policias desconfiaram de um veículo, inicialmente identificado como pertencente ao consulado do Congo, e informaram ao motorista que o carro seria revistado. O suposto funcionário do consulado, aparentando nervosismo, negou a revista alegando imunidade. Além de Nem - que estava escondido no porta-malas do veículo - e do motorista, estava no carro também um homem que se identificou como advogado durante a abordagem policial.

Os agentes, que faziam uma blitz na região e já haviam parado vários carros, disseram que iriam acompanhar o veículo até a sede da PF. No caminho, o motorista do Corolla parou o veículo e ofereceu dinheiro aos PMs em troca da liberação, mas o suborno ficou só na tentativa. A oferta começou com R$ 30 mil e chegou até a R$ 1 milhão. O veículo foi escoltado por terra e também pelo ar, por um helicóptero da polícia, até a sede da Superintendência da Polícia Federal, no Rio, para onde o traficante foi levado.

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Veja a galeria de fotos da prisão de Nem nesta madrugada

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