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Sob pressão da greve, Dilma dará de 4,5% a 5,5%

Ontem, Dilma teve sair pelos fundos do Palácio do Planalto para escapar de manifestação com velas e fogos (acima); presidente vê a própria imagem atingida pela paralisação nacional dos servidores; proposta de reajuste será apresentada pela ministra Miriam Belchior; operação padrão da Polícia Federal já leva caos a aeroportos hoje (centro)

Sob pressão da greve, Dilma dará de 4,5% a 5,5% (Foto: Edição/247)
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247 –Sob forte pressão dos servidores em greve -- na noite da quarta-feira, manifestação dos grevistas com velas e fogos de artifício obrigou a presidente Dilma Rosseff a deixar o Palácio do Planalto pelos fundos, por questões de segurança --, o governo resolveu conceder reajustes salariais de 4,5% a 5% às categorias do funcionalismo. Além disso, promete o estabelecimento de uma nova política salarial para o funcionalismo até 2015. A proposta deve ser formulada oficialmente pela ministra Miriam Belchior a representantes dos servidores até amanhã. Apesar da multiplicação das manifestações de protesto dos grevistas – com o acréscimo, nesta quinta, a partir das 16h00, do início de uma operação padrão de agentes da Polícia Federal nos aeroportos --, a administração vai mantendo o cronograma previsto, que é bem mais lento do que querem os servidores.

A presidente Dilma já manifesta forte incômodo com a greve e suas manifestações - o episódio de não poder deixar o Palácio pelo caminho normal contribuiu para essa sensação. A figura da presidente vai sendo usada diretamente em atos como enterro simbólico, queima de caixão, como fez um agente da PF em Goiânia, ou caricaturizada como a imagem da morte, exemplo ocorrido ontem em Brasília, diante do Planalto. A manifestação de ontem à noite, bem perto do Palácio do Planalto, provocou sustos, em razão do estorou de dezenas de fogos de artifício. Os grevistas conduzem as manifestações do movimento como atos bastante agressivos. Apesar dos confrontos com a polícia, a repressão é bastante leve, com a permissão diária de passeatas que prejudicam o trânsito na principal avenida do poder em Brasília.

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"O governo quer uma solução para a greve e que os servidores voltem ao trabalho", garante uma fonte palaciana. Não há críticas abertas à postura da ministra Belchior, do Planejamento, no processo todo. O movimento grevista iniciou pequeno, circunscrito a poucas categorias, mas cresceu diante da falta de atenção decida pelo governo, com a ausência de alternativas às reivindicações. A greve já tem reflexo, nos últimos dias, no comércio exterior, com crescentes dificuldades para liberação de importações e exportações nos portos, e nos aeroportos. A operação padrão da PF projeta levar o caos aos terminais. Na operação padrão, os procedimentos mais rigorosos são praticados, o que causa filas e atrasos.

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