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      Sob repercussão ruim, João tenta justificar retirada de folha do Banese

      "A Prefeitura está financeiramente comprometida e estamos buscando alternativas de recursos, sem que ninguém seja prejudicado. Mesmo sendo o primeiro banco a ser convidado para participar da licitação, o Banese já deixou claro que não participará", disse o prefeito, em reunião com vereadores neste sábado (14)

      "A Prefeitura está financeiramente comprometida e estamos buscando alternativas de recursos, sem que ninguém seja prejudicado. Mesmo sendo o primeiro banco a ser convidado para participar da licitação, o Banese já deixou claro que não participará", disse o prefeito, em reunião com vereadores neste sábado (14) (Foto: Valter Lima)
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      247 - Diante da repercussão negativa gerada pela decisão de licitar a folha de pagamento dos servidores da administração da capital, retirando-a do Banco do Estado de Sergipe (Banese), o prefeito João Alves Filho (DEM) reuniu os vereadores de sua base no sábado (14) para tentar justificar a iniciativa. 

      "A Prefeitura está financeiramente comprometida e estamos buscando alternativas de recursos, sem que ninguém seja prejudicado. Mesmo sendo o primeiro banco a ser convidado para participar da licitação, o Banese já deixou claro que não participará", disse João.

      "Nunca quis e nem pretendo privatizar o Banese. Fui governador do Estado por três mandatos e sempre investir no banco, inaugurando agências modernas e transformando-o, na época, no maior banco de microcrédito do país, graças à criação do Banco do Povo, onde emprestávamos dinheiro à população de baixa renda sem a necessidade de avalista. O sucesso foi tão grande que fomos procurados pelo Banco Central que nos pediu permissão para apresentar o nosso modelo de crédito nacionalmente. Sempre resisti à privatização do Banese", garantiu o prefeito, destacando que esse movimento é iminentemente político. 

      Abaixo a matéria na íntegra produzida pela Secretaria Municipal da Comunicação:

      O prefeito João Alves Filho reuniu-se na manhã de sábado, 14, com os vereadores de Aracaju para esclarecimentos a respeito da licitação para escolha do banco que ficará responsável pela operacionalização da folha de pagamento dos funcionários. O processo licitatório não implicará na exigência de que o servidor municipal mude de banco, apenas será mais uma opção para que os funcionários da PMA tenham mais benefícios. João Alves deixou claro que a principal conta do Município permanecerá no Banese.

      O prefeito foi enfático ao ratificar que o Banese até 2008 era detentor de 100% da folha dos servidores municipais, que eram obrigados a abrir conta no Banco do Estado. Ainda na administração anterior teve início a retirada das contas do Banese, onde a Caixa Econômica e o Banco do Brasil também foram escolhidos para realizar o pagamento dos funcionários. Atualmente, o banco de Sergipe detém 60% da folha, provando que com o passar do tempo do Banese tem perdido a competitividade para os demais bancos.

      A licitação para escolha do banco oficial é para melhorar operacionalização da folha de pagamento. O servidor público não será obrigado a ter conta na instituição que ganhar a licitação. Porém, é certo que a portabilidade tende a acontecer ao banco que mais oferecer vantagens ao cliente. Em julho, por exemplo, a Caixa Econômica fez mais de 400 empréstimos consignados contra apenas oito do Banese devido às altas taxas de juros e poucos benefícios ofertados pelo Banco do Estado ao servidor municipal.

      João Alves também explicou que com a escolha de um novo banco oficial, a Prefeitura de Aracaju receberá recursos. "A Prefeitura está financeiramente comprometida e estamos buscando alternativas de recursos, sem que ninguém seja prejudicado. Mesmo sendo o primeiro banco a ser convidado para participar da licitação, o Banese já deixou claro que não participará".

      "Nunca quis e nem pretendo privatizar o Banese. Fui governador do Estado por três mandatos e sempre investir no banco, inaugurando agências modernas e transformando-o, na época, no maior banco de microcrédito do país, graças à criação do Banco do Povo, onde emprestávamos dinheiro à população de baixa renda sem a necessidade de avalista. O sucesso foi tão grande que fomos procurados pelo Banco Central que nos pediu permissão para apresentar o nosso modelo de crédito nacionalmente. Sempre resisti à privatização do Banese", garantiu o prefeito, destacando que esse movimento é iminentemente político. "Na minha gestão o Banese sempre foi o maior incentivador de eventos culturais e esportivos. Prova disso é que o banco contribuía mensalmente para os times estaduais".

      De acordo com o secretário da Fazenda, Nilson Lima, a conta principal da Prefeitura continuará no Banese. "O Banco do Estado continuará arrecadando os tributos como IPVA, ICMS, Royalties e outros, conforme determina a Constituição Estadual", explicou.

      Foto: Marcos Borges/PMA

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