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      Sobre Carlos Cachoeira

      Eu sei como é bom e favorável estar próximo de Carlos Cachoeira. Ele é meu padrinho de casamento

      Henrique  Morgantini avatar
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      Carlos Cachoeira está preso em Mossoró, no Rio Grande do Norte.

      Carlos Cachoeira é meu amigo.

      Carlos Cachoeira é uma personalidade social de Anápolis e de Goiás e, por alguns meses em 2004, tornou-se um nome conhecido do Brasil inteiro.

      Mente quem diz conhecer Carlos Cachoeira e não saber o que ele faz para viver.

      Carlos Cachoeira é muito bem sucedido no que faz. É o exemplo do que o escritor Horatio Alger classificou no século XIX como “o sonho americano”. Ele é o self-made man de Frederick Douglass, o sujeito que saiu do anonimato financeiro e social e tornou-se, por conta de seus próprios, méritos, uma referência, desenvolvendo um potencial singular em ganhar a vida.

      Sobre a avaliação da legalidade do que Carlos Cachoeira faz para viver – ou se está correto ou não – é o que estará em breve sob análise da única instituição nacional capaz de fazer isto: O Poder Judiciário brasileiro.

      Acontece que Carlos Cachoeira não é o assunto do momento. E nem deve ser. Carlos Augusto de Almeida Ramos nunca bateu à sua porta e lhe pediu nada. Nunca lhe olhou nos olhos e afirmou ser um exemplo probo e correto para tudo. Nunca pediu que confiasse sua vida e suas esperanças nele. Cachoeira é só mais um homem tentando fazer a sua vida, à forma como escolheu.

      Carlos Cachoeira não importa para o povo de Goiás. É um assunto privado de seus amigos e parentes e, agora, da Justiça. Transformar o assunto que o envolve e seu nome em inimigos número um de Goiás só interessa a quem realmente deve temer que a verdade venha à tona.

      Quem deve estar no centro das atenções é justamente quem o abandonou. São aqueles que têm intimidade nos negócios de Carlos Cachoeira, que direta ou, principalmente, indiretamente se refestelaram e se aproveitaram do cenário favorável que proporciona estar com Carlos Cachoeira para beneficiar seus projetos políticos, suas ascensões e na manutenção de seus negócios vinculados à política de Goiás.

      Eu sei como é bom e favorável estar próximo de Carlos Cachoeira. Ele é meu padrinho de casamento, foi meu incentivador em alguns projetos pessoais já encerrados e é um dos homens mais importantes da minha vida adulta. A seriedade com que me tratou, o respeito e principalmente o carinho que sempre despendeu a mim como amigo muito me dignificou. Guardo isto no mesmo lugar da memória em que guardarei todas as pessoas fundamentais da minha trajetória.

      Não vou defender Carlos Cachoeira. Ele tem quem o faça de forma esplendida e profissional. Mas não vou dar as costas a um amigo próximo de outros momentos e, ultimamente lamentavelmente distante. Estou aqui para dizer o que já disse: deixem o assunto Carlos Cachoeira com quem é de competência.

      O assunto é outro.

      Há políticos que bateram a porta da sua casa, leitor-eleitor. Eles apertaram suas mãos e invadiram suas residências e mentes pelo rádio e pela televisão pedindo que acreditasse neles. Acreditasse na moralidade deles. Políticos de Goiás que prometem sonhos e o melhor para a vida de quem mora em Goiás. E que, às escuras, mantinham relações proveitosas, vantajosas, com o empresário. São eles, que se comprometeram fielmente a vocês, e continuam fazendo, com a cara deslavada da mentira.

      É preciso atenção com estes personagens. Eles continuam soltos, dando as costas a Cachoeira, isolado em Mossoró.

      Ao amigo, vão as minhas particulares e íntimas crenças. Aos outros todos, vão a força da minha capacidade de argumentação, replicação de mensagens e esclarecimento como jornalista que sou. Ao amigo, que a Justiça o conduza. Aos outros, que o povo de Goiás abra os olhos e perceba que vivem da mentira, da falsa moral e dos negócios feitos às sombras, enquanto posam em fotos oficiais com grande garbo de honestidade.

      Não, eles não são isto.

      Por outro lado, há também aqueles que servem como soldados e se sentem na pele fina e sedosa de senhores. Sentem-se à vontade para ameaçar, lançar recados indóceis, agindo com pompa desproporcional à importância que têm. A sabedoria de um homem muitas vezes está no reconhecimento de suas limitações. O poder emanado por Carlos Cachoeira – e à revelia do próprio – acaba por produzir aberrações como estas. Acontece. E, sinceramente, isto pouco me interessa na minha vida pessoal ou profissional.

      O que realmente me interessa é esclarecer as relações políticas, esquisitas, malévolas e enganosas ao povo de Goiás. Minhas observações e considerações íntimas e como trato os meus amigos cabe a mim e a uns dois ou três que me ouvem. Mas das outras relações, estas uso da minha força profissional para potencializá-las, explaná-las, com questionamentos e investigações próprias da minha profissão, jornalista – com diploma – que sou.

      E talvez seja exatamente isto que assusta tanto. Infelizmente, para eles, que tentam misturar a minha ação profissional com o meu trato pessoal, um aviso: não pretendo parar. Há tempos que Goiás precisa da verdade.

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