Souto: "Quem tem que pedir desculpas ao povo é o PT"

Bahia 247 - Candidato do DEM ao governo do Estado, Paulo Souto participou nesta quarta-feira (29) da série de entrevistas da TV Aratu (SBT) com todos os postulantes e desconstruiu discurso de seu adversário Rui Costa, do PT, de que votar nele 'representa o passado'.

"Graças a Deus, todas as vezes (duas) que estive no governo, fiz coisas novas, inovei. Meus governos foram símbolos de inovação. No primeiro, nós criamos o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), que foi uma revolução no serviço público. Se o candidato do PT se debruçar nas contas do governo, ele vai ver que trata-se de uma situação extremamente difícil. O governo está, hoje, numa situação de descalabro financeiro. Tanto que, faltando seis meses para deixar o cargo, está tomando empréstimo para cobrir despesas correntes, resultante de um gasto perdulário, que foram feitos nos últimos oito anos".

Democrata disse que "o PT está com prazo de validade vencido" e criticou declaração de Rui sobre resultado da pesquisa Ibope divulgada há uma semana, a qual apontou Souto com 42% contra 8% dele. Rui disse que não dá credibilidade a pesquisas encomendadas pela Rede Bahia, que é de propriedade da família do prefeito ACM Neto (DEM).

"Só ele (Rui Costa) está falando da pesquisa, com uma preocupação muito grande. Por que ele não contrata uma pesquisa e apresenta? Nos lugares que eu fui (na campanha) tive uma receptividade muito grande. O povo mostra um sentimento de exaustão do governo do PT. Estão com a validade vencida. Os meus governos foram exemplos de inovações.

Para fechar a conta, Paulo Souto abordou segurança pública e disse que o governo "precisa recuperar a confiança dos policiais" para melhorar a situação.

"Tenho acompanhado os principais problemas do estado. Todas as pessoas têm a sensação de insegurança. Acho que tem que reconquistar a confiança entre polícia e governo para que os dois exerçam seus papeis na segurança pública".

Ele comparou sua gestão (2003 a 2007) com a de Jaques Wagner, até então (2007 a 2013). Segundo o democrata, no governo petista a média de homicídios é maior do que da sua administração. "A média de homicídios no governo do PT foi de 96% maior do que a do meu governo. Hoje há problema de falta de contingente e também de distribuição".