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SP é o destino mais procurado em fim de semana de F1

Cidade de São Paulo saiu mais uma vez na frente e se destaca como o destino mais procurado do país no período entre os dias 13, 14 e 15 de novembro; a corrida acontece neste domingo (dia 15), no Autódromo de Interlagos; taxa de reserva dos hotéis já chega a 74%

SP é o destino mais procurado em fim de semana de F1

SPTuris - No fim de semana do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, realizado no Autódromo de Interlagos, a cidade de São Paulo saiu mais uma vez na frente e se destaca como o destino mais procurado do país no período (dias 13, 14 e 15). Os dados são de um estudo realizado pelo buscador de hotéis Trivago, que destacou a posição da capital à frente do Rio de Janeiro, Búzios, Ubatuba e Natal.

Outro dado revelado pela pesquisa é o da taxa de reserva dos hotéis na capital para este fim de semana, que comprova os números levantados pelo Observatório de Turismo e Eventos, núcleo de pesquisas e inteligência de mercado da São Paulo Turismo (SPTuris, empresa municipal de turismo e eventos): para o período de sexta a domingo, constatou-se um índice de 74% de ocupação nos hotéis na capital paulista.

Perfil de público

Desde 2004, o Observatório realiza pesquisa sobre o perfil do público durante o evento. Homem, com cerca de 35 anos de idade e ensino superior completo. Essas são as características predominantes de quem frequenta o GP Brasil, segundo o levantamento. E a proporção de turistas é grande: está na faixa de 40%, dos quais cerca de 15% são estrangeiros, o maior índice entre os eventos pesquisados pela SPTuris. Quem nunca cruzou com um tcheco pelas ruas paulistanas? Provavelmente é porque não foi ao evento de Fórmula 1 no Autódromo. Entre os turistas menos habituais na capital paulista durante o ano, mas recorrentes na Fórmula 1 em São Paulo, estão pessoas de países como Índia, Escócia, República Dominicana, África do Sul, República Tcheca e Angola.

Perfil de público e locomoção

Entre os dados da série histórica de dez anos, o levantamento mostrou que houve aumento de pessoas com mais de 60 anos no evento: em 2004, representavam 1,1% do público total e alcançaram o pico de 7,24% em 2013. Além disso, diminuiu o uso de carro para chegar ao local, caindo da faixa de 58% em 2004 para 39% uma década depois. Os números da pesquisa de 2013 também mostram que quase 30% do público usou ônibus e mais de 20% foi de trem.

Impacto turístico e econômico

A permanência média dos visitantes de outras cidades ficou em quase três dias - justamente o período do evento, com início dos treinos livres na sexta, classificatório no sábado e prova no domingo. Em 2013 e 2014, dois terços ficaram hospedados em hotel ou flat, além de 19% deles afirmarem que compras é uma das atividades preferidas.

O gasto médio aumentou ao longo do tempo, passando de R$ 930 em 2004 para R$ 3 mil dez anos depois. No total, a movimentação econômica com o turismo gerado pelo evento foi de R$ 296 milhões em 2014.