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STJ ouve Demóstenes em inquérito contra Perillo

Advogado de ambos, Kakay argumenta em entrevista que foi o próprio governador de Goiás quem pediu a investigação; CPMI discute hoje reconvocação de Perillo e a convocação dos governadores do Tocantins e de Mato Grosso; ex-governador de Goiás, Iris Rezende também é alvo de representação

STJ ouve Demóstenes em inquérito contra Perillo (Foto: Montagem/247)
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Brasil247 - O ex-senador Demóstenes Torres será uma das primeiras pessoas ouvidas no inquérito aberto pelo Superior tribunal de Justiça (STJ) para investigar as supostas ligações do governador de Goiás, Marconi Perillo, nos esquemas fraudulentos de Carlinhos Cachoeira. A informação é do advogado de ambos, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, revelada nesta manhã ao programa Papo Político, da rádio CBN Goiânia.

À rádio, Kakay mostrou-se tranquilo quanto à autorização para abertura do inquérito. Disse que o próprio Marconi pediu para ser investigado. O advogado relatou, ainda segundo a CBN, ser importante que as apurações deixem o "disse-me-disse político" da CPMI do Cachoeira no Congresso Nacional. Kakay reclamou que a comissão restringe-se apenas ao governo de Goiás e que "quase paralisou o Estado". Disse ainda não acreditar que a CPMI volte a convocar Marconi, atendendo a requerimentos apresentados: "Seria um gesto político extremo, até muito deselegante".

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A autorização para a investigação contra Marconi foi concedida pelo ministro Humberto Eustáquio Soares Martins na quarta-feira da semana passada, mas só veio a público ontem. O pedido de investigação foi solicitado pela Procuradoria Geral da República. A investigação correrá em segredo de justiça.

CPMI

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Além de ter que analisar mais de 200 requerimentos em pauta esta semana, os integrantes da CPMI que investiga as relações criminosas de Carlinhos Cachoeira deverão tratar de temas polêmicos. A possível criação de sub-relatorias e a mudança do rito diante do silêncio de convocados são dois assuntos que já renderam longos debates e que voltarão à tona na próxima semana. A pressão pela divisão dos trabalhos em sub-relatorias vem aumentando a cada encontro. O senador Pedro Taques (PDT-MT), por exemplo, já se levantou em defesa de uma votação sobre o tema. “Isso não pode ser uma palavra suprema do relator. Precisa ser decidido pelo colegiado e, de forma democrática, colhem-se os votos favoráveis e contrários.”

Convocações

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Até a manhã da última sexta-feira, haviam sido protocolados na secretaria da CPMI 269 requerimentos. Abaixo alguns dos mais relevantes:

Do senador Fernando Collor (PTB-AL): convite ao juiz Alderico Rocha Santos para que possa esclarecer as denúncias de chantagem que teria recebido da atual mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça. O senador também pede as convocações do jornalista da revista Veja Policarpo Júnior, do presidente do grupo editorial Abril, responsável pela publicação da revista, Roberto Civita, e do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

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Do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP): reconvocação do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). O pedido é baseado em denúncia da revista Época de que o governador teria recebido propina para liberar pagamentos do governo do estado à empreiteira Delta. O negócio teria ocorrido por meio da venda da antiga casa de Perillo, onde Cachoeira foi preso pela Polícia Federal.

Do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP): convocação do ex-governador de Goiás, Iris Rezende, acusado de receber R$ 2 milhões do contraventor para campanha ao governo de Goiás de 2010. O deputado também pede a convocação de Sodino Vieira de Carvalho, coordenador-geral da campanha da Iris.

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Do deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ): convocação do governador do Tocantins, Siqueira Campos (PSDB), que deve ter de explicar recente matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo mostrando que quase metade dos recursos financeiros recebidos pelo comitê do PSDB daquele estado, na eleição de 2010, veio de empresários ligados a Cachoeira.

Do deputado Filipe Pereira (PSC-RJ): convocação do governador do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB). Escutas da Polícia Federal demonstraram que Carlinhos Cachoeira tinha interesse em assumir o controle da loteria estadual. O deputado fluminense também é autor de outro requerimento chamando o governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli. A justificativa do parlamentar é de que a Delta tem “milhões em negócios em obras estaduais, federais e licitações de prestação de serviços” naquela unidade da federação.

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Do deputado Mendes Thame (PSDB-SP): requer a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot.

Dos deputados Odair Cunha (PT-MG) e Vanderlei Macris (PSDB-SP): convocação de Marcus Teixeira Barbosa, acusado pelo contador Rubmaier Ferreira de Carvalho de usar o nome dele indevidamente para abertura de empresas fantasmas.  Rubmaier prestou depoimento na quarta-feira (8) à CPI.

(Com informações da Agência Senado)

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