Suplente acusa políticos de liderar grupo de extermínio em Maceió
Suspeito de ser o líder de um grupo de extermínio em Maceió, o suplente de vereador, Junior Barbosa, negou qualquer participação; ele se apresentou ao Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL); "Toda zona sul da capital sabe quem é o verdadeiro mandante dos crimes e do tráfico de drogas; estão me acusando porque não tenho fórum parlamentar “; Barbosa acusou políticos e garantiu que vai revelar os nomes
Alagoas247 - O suplente de vereador por Maceió Júnior Barbosa, suspeito de liderar um grupo de extermínio que atuaria na capital, acusou políticos ao se apresentar nesta quinta-feira (31) à noite a promotores do Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL). Ele garantiu que vai revelar os nomes de quem comanda o crime de extermínio e o tráfico de drogas em Maceió.
"Toda zona sul da capital sabe quem é o verdadeiro mandante dos crimes e do tráfico de drogas. Da Vila Brejal ao Pontal da Barra, todo mundo tem conhecimento. Estão me acusando porque não tenho fórum parlamentar e, por isso, não posso me esconder por trás desse artifício", declarou.
Perguntado diretamente se havia envolvimento de políticos alagoanos nesses dois tipos de crime, ele respondeu na mesma hora, de forma enfática: "É claro que sim! E vou dizer quem comanda o grupo de extermínio e o tráfico".
Depois de falar rapidamente com a imprensa, na entrada da sede do MPE, Junior Barbosa entrou no prédio para prestar esclarecimentos ao coordenador do Gecoc, Alfredo Gaspar de Mendonça e demais promotores de Justiça que atuam neste grupo.
A assessoria de comunicação do MPE informou que pessoas ligadas a ele procuraram promotores para negociar a apresentação na sede do órgão, no bairro do Poço.
Na quarta-feira (30), dois corpos foram exumados no Cemitério São José, no bairro do Trapiche da Barra, após a prisão de três suspeitos. As ossadas serão periciadas e passarão por exames de DNA, de acordo com a Polícia Civil.
Os nomes dos suspeitos presos não foram revelados. No entanto, sabe-se que eles eram funcionários do cemitério e que estariam envolvidos na ocultação de vítimas do suposto grupo.
Com gazetaweb.com
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