Suplente doou R$ 700 mil para Demóstenes
Empresrio Wilder Morais, cuja ex-mulher o trocou por Carlos Cachoeira, foi um dos principais doadores de campanha do senador goiano; Requio tambm entregou suplncia a milionrio polmico
247 – Reportagem do jornal O Globo deste domingo revela como é comum a prática de senadores entregarem ou até venderem a suplência de suas chapas a candidatos milionários. Foi o que fez o senador Demóstenes Torres, cujo suplente, Wilder Morais, doou R$ 700 mil para sua campanha. Wilder também foi casado com Andressa, que o trocou por Carlos Cachoeira. Leia a reportagem do Globo:
Ter suplentes ricos que financiam parte das campanhas, cada vez mais caras a cada eleição, também é praxe no Senado. Roberto Requião (PMDB-PR), por exemplo, teve 27% do custo de sua campanha bancados por seu suplente, Chico Simeão, que doou R$ 857 mil.
Simeão é dono da BS Colway, que importa pneus usados, recicla e revende no Brasil. Requião afirmou que esse dinheiro refere-se ao empréstimo de um avião.
— Eu superestimei o valor de propósito, para evitar problemas — afirmou o senador do PMDB.
Ele nega ter escolhido Simeão pelo fato de ele ser rico:
— Ele é um empresário progressista, que defende o capital produtivo.
Primeiro suplente de Demóstenes Torres (de Goiás, sem partido), que está agora em meio a um escândalo de corrupção, o empreiteiro Wilder Pedro de Moraes, da Orca Construtora, doou R$ 700 mil para a campanha do titular, o que corresponde a 7,5% do total arrecadado.
Atualmente, 15 suplentes estão no exercício do mandato no Senado, o que corresponde a 18% dos 81 integrantes da Casa. Desses, cinco assumiram porque o titular foi eleito governador, quatro viraram ministros, três morreram, um tomou posse como secretário estadual, um foi indicado para conselheiro de tribunal de contas estadual e um foi cassado.
E alguns suplentes não deixam passar em branco a permanência temporária na Casa. Reditário Cassol é um exemplo disso. Assumiu o mandato por quatro meses no ano passado. Seu filho tirou uma licença por motivo de saúde.
Nesse período, Reditário gastou R$ 92.104 de dinheiro público com “divulgação do mandato parlamentar”. Seu feito de maior destaque foi a defesa, na tribuna do Senado, para escândalo geral, do uso de chicote para presos que se recusam a trabalhar.
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