“Tá difícil” uma fusão entre DEM e PTB em Pernambuco
Com o DEM integrando a oposição e o PTB apoiando o governo, onde Armando Monteiro (PTB-PE) ocupa o Ministério do Desenvolvimento, os arranjos políticos ainda são uma incógnita; esta dificuldade se repete em pelo menos oito estados, incluindo Pernambuco, onde as legendas têm posições distintas; "A hipótese de sermos base do Governo não existe. Jamais o povo brasileiro vai me ver ao lado do PT e este é o sentimento de toda a bancada. Iremos buscar com o PTB a consolidação do posicionamento de oposição ao Governo Federal e se não for possível a fusão nem acontecerá", disse o líder na Câmara, Mendonça Filho (DEM-PE)
Pernambuco 247 - O anúncio de uma fusão com o PTB anunciado pela Executiva Nacional do DEM não pegou ninguém de surpresa, muito embora ninguém saiba qual será o comportamento do partido de agora em diante. Com o DEM integrando formalmente a oposição e o PTB apoiando o governo, onde Armando Monteiro Neto ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, os arranjos políticos ainda são uma incógnita. E esta dificuldade se repete em pelo menos oito estados, incluindo Pernambuco, onde PTB e DEM possuem posições distintas e que podem se tornar um complicador para a fusão. As especulações apontam que caso a fusão seja concretizada, Armando poderá trocar o PTB pelo PDT.
"Vamos ter que arbitrar um entendimento sobre Armando (ministro Armando Monteiro Neto), uma vez que temos posições muito antagônicas", afirmou o líder do DEM na Câmara Federal, Mendonça Filho (PE). O Democratas apoia o goernador Paulo Câmara (PSB) enquanto Armando, a maior liderança do PTB pernambucano é oposição ao Governo do Estado. A situação contrária acontece em nível federal, com o DEM na oposição e o PTB na bas egovernista. E este antagonismo, segundo Mendonça, não é exclusivo.
"A hipótese de sermos base do Governo não existe. Jamais o povo brasileiro vai me ver ao lado do PT e este é o sentimento de toda a bancada. Iremos buscar com o PTB a consolidação do posicionamento de oposição ao Governo Federal e se não for possível a fusão nem acontecerá. Na prática, parte da bancada do PTB já está na oposição", observou o democrata ao jornal Folha de Pernambuco.
No caso da fusão ser concretizada, Armando poderia trocar o PTB pelo PDT e ainda assumir a presidência da legenda em nível estadual. Atualmente, o PDT no Recife tem como presidente o ex-deputado Paulo Rubem, que foi vice de Armando nas eleições para o governo do Estado do ano passado. O pai do ministro, Armando Monteiro Filho, é filiado aos quadros do PDT.
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