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      Tarso: ‘acabar com CLT é voltar ao século 19’

      Ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT) afirma que "a CLT não pode ser simplesmente anulada, porque é o instrumento legal de proteção dos trabalhadores que estão inseridos no mundo do trabalho da segunda revolução industrial"; ao comentar sobre eleição de 2018, Tarso disse que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), "com tendências fascistas", jamais terá base para vencer uma eleição; petista garantiu que o PT, ou terá candidato, ou apoiará outra postulação; "O fato é que não vamos ficar sem candidato em 2018"

      PORTO ALEGRE, RS, BRASIL, 29.05.13: Governador Tarso Genro grava o programa Mateando com o Governador. Foto: Pedro Revillion/Palácio Piratini (Foto: Leonardo Lucena)
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      Rio Grande do Sul 247 - "Acabar com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), em nome da flexibilização do contrato de trabalho clássico, sem pensar em novas tutelas do mundo do trabalho, é simplesmente voltar ao século 19", afirma o ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro (PT).

      De acordo com o petista, é preciso modernizar a legislação trabalhista, "para atender as regulações protetivas das novas profissões, serviços e atividades impulsionadas pelas novas tecnologias que reorganizam o processo do trabalho e as novas formas de cooperação entre as empresas". "Mas a CLT não pode ser simplesmente anulada, porque é o instrumento legal de proteção dos trabalhadores que estão inseridos no mundo do trabalho da segunda revolução industrial", acrescentou. A entrevista foi concedida à BBC Brasil.

      Ao comentar sobre eleição de 2018, Tarso disse que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) nunca terá votos suficientes para vencer uma eleição presidencial. "A polarização entre Lula e Bolsonaro caracterizaria uma disputa frontal entre um vasto campo de centro-esquerda e a direita com tendências fascistas no Brasil, que jamais terá, na sociedade brasileira, uma base eleitoral e política majoritária", disse. Pesquisa Datafolha apontou que Lula vence em todos os cenário e que Bolsonaro iria para o segundo turno (veja aqui).

      Questionado se enxerga outro nome no PT, além de Lula, para disputar a eleição presidencial, Tarso afirmou que não está "autorizado a tirar conclusão a respeito disso porque o PT está sob assédio da Justiça e da mídia de maneira muito intensa, então prefiro esperar um pouco para saber qual será o resultado desse processo todo".

      "Nosso candidato mais natural é realmente o presidente Lula, se ele puder concorrer, se não for obstaculizado pela Justiça. Mas o PT tem figuras como o Fernando Haddad (ex-prefeito de São Paulo) que são extraordinárias, ou tem a oportunidade até de fazer uma aliança com outro partido, e apoiar um outro candidato. O fato é que não vamos ficar sem candidato em 2018". 

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