Tasso: ‘O presidencialismo de coalizão quebrou’
Senador Tasso Jereissati (CE) garantiu nesta segunda-feira, 16, que os tucanos darão "100% de apoio" ao governo interino de Michel Temer; ele defendeu que o governo não faça "loteamento de cargos" e disse que o parlamentarismo é o remédio o sistema político do País; "Está provado que esse modelo de Presidencialismo de coalizão faliu, quebrou, não funciona. Temos que fazer imediatamente reforma com pontos mínimos que mude esse modelo que está viciado e exaurido", afirmou; "Acho difícil para a próxima eleição, mas algumas mudanças podem passar já. Mas com o atual sistema partidário não existe Parlamentarismo. Precisa mudar o número de partidos, financiamento de campanha, cláusula de barreira"
Ceará 247 - Um dos principais líderes nacionais do PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE) garantiu que os tucanos darão "100% de apoio" ao governo interino de Michel Temer.
"PSDB dará ajuda de 100%. Independentemente de qualquer coisa, o presidente Michel Temer vai contar conosco no governo", disse Jereissati à coluna Estadão nesta segunda-feria, 16.
Apesar do integrar o governo Temer, o senador cearense defende que o presidente interino não repita a política de loteamento de cargos. "O mais importante, a meu ver, é que não se faça mais do mesmo. Não pode ter loteamento entre os partidos. Esse modelo de presidencialismo de coalizão se exauriu. Quebrou", diz.
"Tem que reverter a sensação de que é um ministério fraco e que o governo não vai ter força para fazer aquilo que é necessário. Tem que mostrar que, realmente, está comprometido com o fim da corrupção. Essa sinalização tem que ser dada muito clara e imediatamente", acrescentou o tucano.
Para Tasso Jereissati, o parlamentarismo é o remédio o sistema político do País. "Está provado que esse modelo de Presidencialismo de coalizão faliu, quebrou, não funciona. Temos que fazer imediatamente reforma com pontos mínimos que mude esse modelo que está viciado e exaurido", afirmou. "Acho difícil para a próxima eleição, mas algumas mudanças podem passar já. Mas com o atual sistema partidário não existe Parlamentarismo. Precisa mudar o número de partidos, financiamento de campanha, cláusula de barreira".
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