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Tasso vence queda de braço e fica no comando do PSDB

Na tentativa de colocar água na fervura decorrente do clima de tensão provocado pela disputa interna em torno do comando do PSDB, o presidente licenciado do partido, senador Aécio Neves (MG), confirmou a permanência do senador Tasso Jereissati (CE) como presidente interino da legenda em reunião realizada hoje com dirigentes estaduais; "Paz no ninho tucano", anunciou Aécio, que saiu antes de acabar a reunião; Aécio negou ainda que haja "alas no PSDB", governistas e anti-Temer; "Somos todos brasileiros preocupados com o país"

Presidente do PSDB, Tasso Jereissati e o senado Aécio Neves duranre reunião com presidentes dos diretórios estaduais do partido. Brasilia, 24/08/2017 - Foto Orlando Brito (Foto: Paulo Emílio)
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247 - Na tentativa de colocar água na fervura decorrente do clima de tensão provocado pela disputa interna em torno do comando do PSDB, o presidente licenciado do partido, senador Aécio Neves (MG), confirmou a permanência do senador Tasso Jereissati (CE) como presidente interino da legenda até dezembro, quando o PSDB irá realizar sua convenção partidária e definir a composição da sua diretoria.

"Paz no ninho tucano", anunciou Aécio na reunião com os 27 presidentes dos diretórios estaduais do PSDB, realizada nesta quinta-feira 24, e da qual o mineiro saiu antes de acabar.

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Segundo Aécio, a insatisfação gerada pelo programa partidário da legenda, autorizado por Tasso, que condenava o fisiologismo do partido e insinuava o envolvimento de membros do partido em investigações da Lava Jato, foi "completamente superada".

"Há 20 dias quando ele quis devolver o cargo, eu insisti para que ficasse e hoje lhe disse novamente que ele é o melhor nome para conduzir o partido até dezembro. O programa gerou desconfortos, mas aqueles pontos onde havia divergências estão completamente superados", destacou Aécio. O senador mineiro é um dos parlamentares tucanos investigados pela Lava Jato.

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Apesar do discurso conciliador, Aécio ressaltou ser necessário acabar com a disputa interna entre os grupos que defendem e os que pedem que o PSDB deixe a base aliada do governo Michel Temer.

"Não podemos aceitar essa marca, essa pecha, de que existem alas no PSDB. Ala dos governistas e ala dos não governistas. Isso é balela. Somos todos brasileiros preocupados com o país. "Se apoiar um governo com baixa popularidade for o preço para que uma agenda das reformas que sempre defendemos seja implementada, acho que temos de pagar esse preço. Não estamos atrás de cargos ou de benesses de poder", afirmou. O PSDB, contudo, possui quatro ministérios no governo Temer e ocupa diversos cargos na máquina pública federal.

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Segundo ele, depois de apoiar o impeachment de Dilma Rousseff, é obrigação do partido apoiar Temer. "Essa história de apoiar as reformas fora do governo não funciona. A aprovação das reformas da previdência, tributária e política se consolidará com mais facilidade com o PSDB dentro do governo. Esse governo não é do PMDB. Quando o processo eleitoral for deflagrado, cada uma seguirá seu caminho", ressaltou.

 

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