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Taxa de desemprego segue em queda no Recife

O que mais chama a atenção é o fato de que, pela primeira vez, o percentual registrado na capital pernambucana (10,9%) é inferior ao da Grande São Paulo (11,2%)

Taxa de desemprego segue em queda no Recife (Foto: Wilson Dias/ABr)
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Leonardo Lucena _PE247 – Os efeitos da crise econômica internacional não atingiram por completo a economia pernambucana. O melhor exemplo disso é que a taxa de desemprego da Região Metropolitana do Recife (RMR) apresentou queda, passando de 11,7% em maio deste ano para 10,9% no mês de junho. Porém, o que mais chama a atenção é o fato de que, no comparativo entre esses dois meses, pela primeira vez, tal patamar é inferior ao da Grande São Paulo, que passou de 10,9% para 11,2%. Os dados são da pesquisa realizada pela Agência Estadual de Pesquisas Condepe/Fidem com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Para o economista da Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan-PE), Valdecir Monteiro, é difícil prever se este panorama tende a permanecer na comparação as duas Regiões Metropolitanas. De todo modo, segundo o especialista, o que explica as estatísticas é o fato da economia paulista estar mais vulnerável aos feitos da crise econômica global, enquanto a pernambucana se mostra mais “independente”.

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“São Paulo é a máquina da economia brasileira, com grande volume de exportações. Por isso, sente mais os impactos da crise em relação os demais estados”, afirma. “Pernambuco tem hoje uma economia mais independente em relação ao Sudeste”, acrescenta.

Mas, segundo o economista, é preciso investir mais em educação para a perpetuação desse percentual da taxa de desemprego. “Apesar dos indicadores da educação terem melhorado, estamos muito aquém do necessário para corresponder ao crescimento econômico a longo prazo”, pondera.

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Por sua vez, o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Agência Condepe/Fidem, Rodolfo Guimarães, credita essa queda na taxa de desemprego aos investimentos que estão sendo realizados na RMR e no aquecimento do mercado imobiliário. “Obras de infraestrutura, tanto na malha viária como na construção de empreendimentos, contribuíram consideravelmente para que as taxas de desemprego caíssem”, avalia.

O destaque na geração de empregos no Estado fica por conta da construção civil. De acordo com a Condepe/Fidem, fazendo um paralelo entre junho de 2011 e de 2012, o número de ocupados neste segmento cresceu 26,5%, de modo que hoje se tem cerca de 129.000 trabalhadores na área. Já na comparação de junho com o mês de maio, esse aumento foi de 4,9%, com acréscimo de seis mil ocupações.

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No entanto, o estudo indica que a média nacional de desemprego subiu de 10,6% em maio para 10,7% nas sete RMs onde ocorreram os levantamentos – Salvador (BA), Fortaleza (CE), Recife (PE), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Distrito Federal (BSB) e Porto Alegre (RS). “No segundo semestre, a economia deverá ter um melhor desempenho ante o primeiro, por alguns fatores como o ganho do décimo terceiro salário, e o Natal. Normalmente, esse é um momento culminante no comércio aumentando, por conseguinte, a demanda da indústria”, analisa Guimarães.

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