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Taxistas intermunicipais protestam contra fiscalização

Taxistas que fazem o transporte intermunicipal de passageiros realizaram um protesto para reclamar do trabalho de fiscalização que vem sendo feito pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos de Alagoas (Arsal). Depois de percorrerem as avenidas Durval de Góes Monteiro a Fernandes Lima, os transportadores pararam os veículos no cruzamento das ruas Melo Moraes e a Cincinato Pinto, no Centro de Maceió, fechando duas das três faixas existentes no local.  

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Alagoas247 - Desde o início do ano, cerca de 40 veículos foram apreendidos por atuarem de forma irregular dentro das cidades. O presidente da Arsal, Waldo Wanderley, explica que há respaldo na Constituição Federal para brecar o transporte intermunicipal coletivo em táxis. 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Taxistas de Alagoas (Sinditáxi), Ubiracy Correia, o Bira, a não existe uma norma que impeça os taxistas que vêm para a capital trazendo passageiros do interior de voltar para o município de origem com outros passageiros. 

"O que está acontecendo é uma perseguição por parte da Arsal. Eles estão inventando normas para apreender os veículos dos taxistas", destacou Bira. 

“Estão apreendendo os táxis do interior sem qualquer motivo aparente. Estabelecem as multas, prendem os nossos carros, guincham e a gente fica sem poder trabalhar”, completa o integrante do Conselho Fiscal do Sindicato dos Taxistas de Alagoas, Rosivaldo Limeira.

Segundo Rosivaldo Limeira, nessa terça-feira quatro veículos foram apreendidos numa blitz montada pela Arsal em parceria com alguns órgãos de trânsito. Os táxis permanecem retidos e os proprietários devem pagar as taxas para retirar o automóvel. Ele revelou que o Sindicato dos Taxistas ingressou com ações judiciais para evitar novas apreensões. “Recentemente, conseguimos, por meio da Justiça, retirar 20 carros que estavam apreendidos”, informou.

Os sindicalistas consideram que a Arsal não teria a prerrogativa para fiscalizar os taxistas do interior – apenas os transportes complementares de passageiros. Entretanto, o presidente do órgão justifica que várias irregularidades são encontradas frequentemente nas blitze realizadas em várias cidades. “Os táxis devem ser transportes individuais e não coletivos. As pessoas que estão em Maceió não podem pegar um taxista de outro município para retornar. Isso é retirar a legitimidade dos taxistas da capital”, esclareceu Waldo Wanderley.

O presidente confirmou que a fiscalização continuará para coibir o transporte irregular coletivo de passageiros entre os municípios. A multa para os ilegais pode passar de R$ 600.

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Com gazetaweb.com

 

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