Tecnologia visa minar a corrupção dos governos
Conhece a moeda digital Bitcoin? Ela é inovadora, não é? Pois bem, por trás dela existe uma tecnologia que pode acabar ainda mais revolucionária: o blockchain. Uma de suas de suas teóricas aplicações é acabar com a corrupção nos governos. De vez
Por Felipe Moreno, do StartSe - Conhece a moeda digital Bitcoin? Ela é inovadora, não é? Pois bem, por trás dela existe uma tecnologia que pode acabar ainda mais revolucionária: o blockchain. Uma de suas de suas teóricas aplicações é acabar com a corrupção nos governos. De vez.
Pense que essa tecnologia poderá te livrar de Dilma Rousseff ou Eduardo Cunha, dependendo de quem você torce (pois política virou Fla-Flu no Brasil). Você assinaria na hora, não é mesmo?
Funciona assim: o blockchain faz um grande catálogo de tudo que aconteceu e espalha digitalmente para todos os seus usuários, que guardam esses registros imutáveis – tornando fraude impossível e transformando todos os gastos governamentais completamente transparentes, até o último centavo.
E isso impossibilita desvios, pois estes estarão descritos fielmente em todos os balanços distribuídos pelas pessoas. É mais uma prova de que a inovação e a tecnologia pode mudar o mundo para melhor. E lembre-se: mesmo no Brasil várias empresas estão surgindo com o propósito de aplicar o blockchain em diversas áreas e você pode se beneficiar disso, investindo nelas.
Todos os gastos do orçamento estariam disponíveis automaticamente para todos, que poderiam checar a veracidade do que se fala oficialmente. Isso seria verdadeiro para Petrobras e outras estatais, que foram fonte de grandes corrupções dentro do governo.
Além disso, a autorização de certos gastos só seria autorizada se mais de uma pessoa concordasse com isso. Pense em gastos discricionários do governo que precisariam ser autorizados pelo presidente, um auditor independente e mais uma pessoa que representasse a oposição ao governo ou a sociedade civil. Certeza de que as contas seriam auditadas.
Há outros setores que o blockchain pode revolucionar, como contratos, votações (medo da urna eletrônica não computar seu voto direito? E se todo mundo pudesse checar e tornar seu voto público em caso de inconstância?), propriedades, patentes, serviços sociais e impostos.
Os britânicos já estudam a aplicação (eles até possuem um ministro para "Economia Digital"...) da tecnologia, mas nenhum governo passou da fase teórica até agora. Talvez o Brasil, em sua fase de caça às bruxas e de intolerância com a corrupção, pudesse ser o primeiro a testar como funcionaria o blockchain no longo prazo, digitalizando pelo menos parte dos gastos públicos.
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