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Telefones de blogueiros críticos de Agnelo foram grampeados

A PF encontrou papis que comprovam a interceptao, no final de fevereiro, no apartamento do sargento da Aeronutica Idalberto Matias de Arajo, o Dad brao direito de Cachoeira. Governador do DF nega envolvimento no caso de espionagem

Telefones de blogueiros críticos de Agnelo foram grampeados (Foto: Elza fiúza/AGÊNCIA BRASIL)
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247 – Depois das violações de e-mails, a PF encontrou as provas de que as conversas entre os jornalistas Edmilson Edson dos Santos, conhecido como Edson Sombra, e Donny Silva, donos de blogs críticos ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) foram interceptadas por comparsas de Carlinhos Cachoeira. Sombra é conhecido por ser testemunha de outra operação da PF, que culminou na prisão do ex-governador do DF José Roberto Arruda. Manuscritos dos grampos foram apreendidos no apartamento do sargento da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá –braço direito do bicheiro.

Leia na matéria da Folha:

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A Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, apreendeu manuscritos que indicam a interceptação de telefonemas entre jornalistas e um ex-deputado federal críticos ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).

São os primeiros indícios de que telefonemas foram interceptados ilegalmente por pessoas ligadas ao grupo de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, pivô de escândalo que deve gerar uma CPI no Congresso.

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A operação da PF encontrou os papéis no final de fevereiro, ao cumprir mandado judicial de busca e apreensão no apartamento do sargento da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá -que segundo as investigações trabalhava para Cachoeira.

A PF recolheu amostras da grafia de Dadá para perícia.

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São anotações sobre data, hora, interlocutores e assunto tratado. Dois jornalistas, Edmilson Edson dos Santos, conhecido como Edson Sombra, e Donny Silva, donos de blogs críticos a Agnelo, disseram que as anotações, obtidas pela Folha, são a essência de diálogos que mantiveram por telefone nas datas referidas nos manuscritos.

As conversas ocorreram entre 27 e 29 de janeiro último. Uma das anotações diz que Sombra e o ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF), presidente do diretório regional do DEM em Brasília e opositor de Agnelo, falaram sobre as atividades de outro deputado, Fernando Francischini (PSDB-PR), e "a tentativa de blindagem do GDF [Governo do Distrito Federal]".

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Semanas antes da conversa, Francischini havia protocolado, na PGR (Procuradoria-Geral da República), um pedido de prisão de Agnelo -dentre outros motivos, por uma suposta ameaça de um irmão de Agnelo a um jornalista que investigou a família do governador.

Como a Folha mostrou, a PF já levantou indícios de que, na mesma época das supostas interceptações, servidores lotados na Casa Militar do DF acessaram, sem autorização judicial, informações sigilosas de Francischini, por meio de um sistema oficial de dados.

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OUTRO LADO

A assessoria do governador Agnelo Queiroz afirmou que não vai comentar os manuscritos porque não tem nenhuma relação com a suposta espionagem.

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O advogado de Dadá, Genuíno Moreira Júnior, também preferiu não comentar o conteúdo dos papéis, pois disse que ainda não teve acesso aos documentos nem aos laudos periciais.

"Soube da apreensão pelo Idalberto [Dadá] e, pela imprensa, de que havia ali documentos sigilosos, mas ainda não temos condições de avaliar", disse Moreira.

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