TV 247 logo
      HOME > Geral

      "Tem liderança dizendo que só dá apoio por dinheiro"

      Jaques Wagner demonstra preocupação com modelo eleitoral e alerta para a crescente relação de compra de apoio entre candidatos e lideranças; "Nunca vi nada igual ao que estou vendo esse ano. É como se tivesse banalizado que a coisa funciona assim e ponto final. Eu não sei porque não estou na ponta, mas todos os relatos que tenho são esses (compra de lideranças). Se eu não mudar a máquina eleitoral partidária, cada ano sai pior. Estou falando da relação (faz gesto com os dedos referente a dinheiro), ela banalizou"

      Jaques Wagner demonstra preocupação com modelo eleitoral e alerta para a crescente relação de compra de apoio entre candidatos e lideranças; "Nunca vi nada igual ao que estou vendo esse ano. É como se tivesse banalizado que a coisa funciona assim e ponto final. Eu não sei porque não estou na ponta, mas todos os relatos que tenho são esses (compra de lideranças). Se eu não mudar a máquina eleitoral partidária, cada ano sai pior. Estou falando da relação (faz gesto com os dedos referente a dinheiro), ela banalizou" (Foto: Romulo Faro)
      Romulo Faro avatar
      Conteúdo postado por:

      Bahia 247 - Primeiro governador a exercer dois mandatos consecutivos na história da Bahia, Jaques Wagner (PT) volta a demonstrar preocupação com o atual modelo das eleições brasileiras e alerta para a crescente relação de compra de apoio entre candidatos e lideranças partidárias e comunitárias em todo o estado.

      "Eu nunca vi nada igual ao que estou vendo esse ano. É como se tivesse banalizado que a coisa funciona assim e ponto final. Eu não sei porque não estou na ponta, mas todos os relatos que tenho são esses (compra de lideranças)", disse o governador em matéria do site Bahia Notícias.

      Segundo o petista, o problema é o 'só trabalho por dinheiro'. "Estou vendo gente falando que está apertado que eu nunca vi. E estou vendo gente que não teve esse hábito de ter a relação assim que diz: 'eu vou cair fora'". Se eu não mudar a máquina eleitoral partidária no Brasil, cada ano sai pior. Está um negócio... Estou falando da relação (faz gesto com os dedos referente a dinheiro), ela banalizou".

      Wagner volta a citar itens que defende como pontos-chave na tão prometida e empacada reforma política brasileira. Entre eles, para o governador, está a restrição do tempo de televisão a partidos com candidatura majoritária e o fim da coligação proporcional.

      O petista também defende o fim da reeleição para todos os cargos eletivos. "Tem que acabar com esse negócio de dois em dois anos. Eu acho que devia ser cinco, sem direito a reeleição, de vereador a presidente da República".

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: