Temer: recuo em nomeação de Imbassahy foi para “não desagradar a base”
De passagem por Pernambuco em sua primeira viagem ao Nordeste, Michel Temer disse que não houve recuo do governo na nomeação do líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (PSDB-BA), para a chefiar a Secretaria de Governo no lugar do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA); "Houve reação, mas não ao nome dele [Imbassahy], mas é que estamos em processo de eleições na Câmara e partidos pensaram que a nomeação poderia favorecer um ou outro candidato. Por isso vamos costurar o apoio da base e não posso, nesse momento que o Congresso está apoiando o governo na votação de medidas econômicas, desagradar uma ponta da base", disse
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Pernambuco 247 - De passagem por Pernambuco, Michel Temer disse que a reação de partidos da base aliada a nomeação do líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (PSDB-BA), para a chefiar a Secretaria de Governo no lugar do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) foi motivada pela disputa da presidência da Câmara.
"Houve reação, mas não ao nome dele [Imbassahy], mas é que estamos em processo de eleições na Câmara e partidos pensaram que a nomeação poderia favorecer um ou outro candidato. Por isso vamos costurar o apoio da base e não posso, nesse momento que o Congresso está apoiando o governo na votação de medidas econômicas, desagradar uma ponta da base. Ainda assim ele tem minha maior consideração", disse Temer em entrevista à Rádio Jornal.
"Não houve convite, houve conversações e o PSDB já tem grandes ministérios. Seria a ampliação e quando me falaram de Imbassahy vi que era exatamente o que preciso, mas houve equívoco, pois antes que eu fechasse a questão a imprensa noticiou", completou. Logo que o nome de Imbassahy foi aventado para o cargo, o chamado centrão, bloco que reúne 13 partidos da base aliada e cerca de 200 parlamentares, ensaiou paralisar a votação de projetos importantes para o governo, como a votação da reforma da Previdência avaliando que o Planalto havia promovido uma manobra para ajudar na reeleição de Rodrigo Maia à presidência da Câmara.
Na sua primeira viagem ao Nordeste, na cidade de Surubim (PE), Temer destacou que a Região é prioridade para o Governo Federal. Temer visitou a Barragem de Jucazinho, no Agreste, que está em colapso devido à seca . O reservatório, que encontra-se rachado em diversos pontos, teve uma série de obras de recuperação recomendadas pelo Ministério Público Federal há cerca de dois meses sob o risco de ruir caso os serviços não sejam executados.
Temer também disse que dará continuidade às obras de transposição do Rio São Francisco. "Tenho tido inúmeras reuniões para alcançar objetivos centrais do governo que é precisamente completar as obras da transposição. Se conseguirmos entregar as obras nos próximos dois anos, já valerá um governo", afirmou.
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