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Tesoureiro de campanhas de Aécio nega ter recebido propina de empreiteira

Tesoureiro de campanhas do senador afastado Aécio Neves (MG) e do PSDB em Minas Gerais Oswaldo Borges negou ter atuado para beneficiar empresas durante o governo do tucano em Minas e afirmou que não recebeu propinas; em depoimento à Polícia Federal em Brasília, porém,Borges reconheceu ter se encontrado com executivos das construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez a pedido de Aécio, quando presidia a Codemig, estatal mineira responsável pelas principais obras durante o governo de Aécio (2003-2010); delatores da Odebrecht afirmam terem pago R$ 5,2 milhões em propinas destinadas a campanhas do parlamentar mineiro

Tesoureiro de campanhas do senador afastado Aécio Neves (MG) e do PSDB em Minas Gerais Oswaldo Borges negou ter atuado para beneficiar empresas durante o governo do tucano em Minas e afirmou que não recebeu propinas; em depoimento à Polícia Federal em Brasília, porém,Borges reconheceu ter se encontrado com executivos das construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez a pedido de Aécio, quando presidia a Codemig, estatal mineira responsável pelas principais obras durante o governo de Aécio (2003-2010); delatores da Odebrecht afirmam terem pago R$ 5,2 milhões em propinas destinadas a campanhas do parlamentar mineiro (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O tesoureiro de campanhas do senador afastado Aécio Neves (MG) e do PSDB em Minas Gerais Oswaldo Borges negou ter atuado para beneficiar empresas durante o governo do tucano em Minas e afirmou que não recebeu propinas. A declaração de Borges vai de encontro ao depoimento de diretores da empreiteira Odebrecht que o acusaram de receber propina por meio de contratos em obras estatais.

Em depoimento à Polícia Federal em Brasília, Borges reconheceu ter se encontrado com executivos das construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez a pedido de Aécio, quando presidia a Codemig, estatal mineira responsável pelas principais obras durante o governo de Aécio (2003-2010).

O ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Júnior, e o ex-superintendente da empresa em Minas Sérgio Neves, afirmaram em seus acordos de delação premiada que pagaram um total de R$ 5,2 milhões em propinas referentes às obras de construção da Cidade Administrativa, cujo csto total ultrapassou os R$ 2 bilhões.

Segundo os investigadores, a licitação teria sido fraudada para beneficiar nove empreiteiras ao custo de 3% sobre cada valor contratado. Borges disse aos policiais que "nunca pediu ou nem a ele foi oferecido percentual de 3% sobre o valor da obra" para utilização em "campanhas futuras de Aécio Neves". Borges assegurou que as reuniões trataram dos "trâmites, valores e cronograma", sem que fosse feito qualquer topo de "acerto para conduzir o processo licitatório de modo a favorecer uma ou outra empresa".

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