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Thomaz Bastos pode fazer Cachoeira se calar na CPI

Depoimento está marcado para a terça-feira 15, mas a defesa tenta também adiá-lo; na noite de sexta-feira 11, a Justiça do Distrito Federal decretou uma nova prisão para o líder da quadrilha; na última semana, CPI do Cachoeira ouviu a portas fechadas delegados da Polícia Federal

Thomaz Bastos pode fazer Cachoeira se calar na CPI (Foto: Alexandre Rezende/Folhapress)

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Débora Zampier, da Agência Brasil A defesa do empresário Carlos Augusto Ramos, comandada pelo advogado Marcio Thomaz Bastos, entrou com uma ação ontem no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar adiar o depoimento do bicheiro na CPI que apura sua relação com parlamentares e agentes públicos. No habeas corpus, a defesa sugere que, caso o empresário não tenha acesso às provas, ele pode adotar a tática do silêncio.

“Para decidir se fala ou se cala, ele precisa antes saber o que há a seu respeito”, destaca trecho da ação. Os advogados prosseguem alegando que  “caso decida silenciar, [Cachoeira] perderá valiosa oportunidade não só de desconstruir as suspeitas que pesam sobre seus ombros, mas também de esclarecer fatos que tanto rumor têm causado”.

habeas corpus pretende anular decisão do presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que convocou Cachoeira a depor no próximo dia 15, negando acesso da defesa às provas e informações colhidas na CPI.

Os advogados contestam o fato de a defesa de Cachoeira estar sendo cerceada, já que ele não pode avaliar as provas que os parlamentares usarão para interrogá-lo, inclusive as colhidas nas operações Vegas e Monte Carlo. O relator do habeas corpus é o ministro Celso de Mello.

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