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Timão e Peixe ficam no zero

No Paulisto, Corinthians e Santos ficam no zero; Grmio e Atltico vencem clssicos no Gacho e Mineiro

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247 com informações da Agência Estado – Os torcedores que foram na tarde deste domingo ao estádio do Pacaembu, em São Paulo, para conferir o primeiro jogo da decisão do Campeonato Paulista de 2011, entre Corinthians e Santos tiveram a oportunidade de assistir a dois “jogos” bem distintos. O primeiro tempo foi morno, com ligeiro domínio do Peixe. Na etapa final, entretanto, os dois alvinegros se lançaram ao ataque e eletrizaram a plateia.

Assim como havia acontecido no primeiro tempo da semifinal contra o Palmeiras, também na etapa inicial desta decisão o Corinthians permitiu que o seu adversário ditasse o ritmo do jogo. Só que o Santos não tinha o mesmo fôlego nem a mesma disposição daquela apresentada pela equipe alviverde, há uma semana.

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Cansada e preocupada com a sequência de decisões no Paulistão e na Libertadores, a equipe santista diminuía o ritmo do jogo, congestionando o meio de campo. Mais preocupado em marcar do que efetivamente em atacar - prova disso é que o zagueiro Wallace foi o titular da lateral-direita, para tentar frear Neymar -, o Corinthians também não correspondia às expectativas e a partida foi morna por longos 45 minutos.

O primeiro tempo só teve quatro momentos dignos de nota. Dois foram consecutivos, aos 23 minutos. Primeiro Neymar fez bela jogada na área corintiana, d riblou Paulinho e chutou sem ângulo, acertando a trave de Julio Cesar. Na sequência, Bruno César puxou contra-ataque, tentou o chute da entrada da área e mandou raspando o travessão.

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Depois, mais dois chutes de fora da área, com relativo perigo. O do Santos, aos 28, com Paulo Henrique Ganso mandando à direita. O Corinthians tentou com Fábio Santos, que chutou rente ao ângulo esquerdo.

Tal qual o Palmeiras no domingo passado, o Santos também perdeu seu armador por um estiramento na coxa esquerda. Paulo Henrique Ganso sentiu já nos acréscimos e pediu substituição logo em seguida. Na volta do intervalo, Muricy retornou com Alan Patrick no time.

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Segundo tempo

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O segundo tempo começou muito melhor do que o primeiro. Com 4 minutos, Bruno César tabelou com Liedson, recebeu na entrada da área, mas errou o chute e facilitou a defesa de Rafael.

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Neymar também voltou melhor do intervalo. Logo após receber um cartão amarelo, o astro santista limpou uma jogada pela direita e tocou para Danilo, que tocou encobrindo Julio Cesar. Chicão impediu o gol. No minuto seguinte, Neymar tabelou com Alan Patrick, recebeu entrando na área e chutou de esquerda, no travessão.

As duas chances seguidas do Santos obrigaram Tite a tentar mexer no time. Ao invés de se preocupar com marcação, o treinador optou por fazer mudanças na frente. Saíram Dentinho e Bruno César e entraram Morais e William. Deu certo. O Corinthians cresceu no jogo e equilibrou as ações.

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O ataque passou a ser prioridade para os dois lados. Como resultado, a partida p assou a ter mais chances de gol. Aos 23, Jorge Henrique perdeu chance na entrada da área. Neymar tentou revidar com jogada individual, enquanto Zé Eduardo pedia a bola e se desesperava com o erro do companheiro.

Na sua primeira boa jogada, Morais fez fila pela direita, rolou para Paulinho, mas o volante chutou por cima. O Santos revidou em uma batida de falta de Elano, que tirou tinta da trave direita do Corinthians, com Julio Cesar já batido. Aos 39 minutos, Liedson recebeu de Jorge Henrique na área e carimbou a trave.

No jogo de volta, domingo que vem na Vila Belmiro, um empate por qualquer quantidade de gols leva a decisão para os pênaltis. Se o jogo tiver um vencedor, este levanta a taça do Paulistão.

Herói da classificação santista na Copa Libertadores, Rafael quase não teve trabalho no Pacaembu neste domingo. Julio Cesar, que pegou o pênalti que pôs o Corinthians na decisão do estadual, também não. Com os dois pouco exigidos, a primeira partida da final do Paulistão acabou empatada em 0 a 0, na tarde deste domingo. O Santos agora viaja para a Colômbia, onde encara o Once Caldas na quarta-feira, pelas quartas de final da Copa Libertadores. Deve embarcar na segunda (8) no começo da tarde sem Paulo Henrique Ganso, que foi substituído no intervalo com dores na coxa esquerda e deve desfalcar a equipe no meio de semana.

 

Campeonato Mineiro

 

O Atlético saiu na frente na final do Campeonato Mineiro ao derrotar o Cruzeiro por 2 a 1, neste domingo, na Arena do Jacaré em Sete Lagoas. Os dois times consideram o título, que será decidido no próximo domingo, após as desclassificações do time alvinegro da Copa do Brasil e do celeste da Copa Libertadores da América. Com a vitória, o Atlético virou a vantagem que tinha o adversário de lutar por dois resultados iguais, devido ao melhor desempenho durante a competição.

A missão do Cruzeiro de reverter o resultado favorável para o arquirrival ficou um pouco mais difícil com a expulsão, aos 45 minutos do segundo tempo, do meia argentino Montillo, um dos maiores destaques da equipe celeste, após uma cotovelada em Giovani.

O placar deste domingo foi definido ainda no primeiro tempo. Com quatro minutos de bola em campo, Mancini abriu o marcador para alegria da torcida alvinegra, a única presente no estádio. Apesar de ambas as equipes considerarem o título do estadual uma questão de honra, o jogo continuou morno até os 26 minutos, quando Wallyson empatou para o Cruzeiro. Mas a alegria celeste durou pouco. Dez minutos depois, Patric colocou o Atlético mais uma vez na frente.

O técnico do Cruzeiro, Cuca, atribuiu a derrota deste domingo ao "desgaste físico" da equipe após a desastrada eliminação da Libertadores com a derrota para o Once Caldas, da Colômbia, na última quarta-feira, na própria Arena do Jacaré. E acredita que no próximo fim de semana, com a torcida a favor, o jogo será mais justo. "Acho que tem um desgaste natural. Tivemos uma decisão na quarta-feira e eles (Atlético) foram mais rápidos que a gente. A gente tem uma semana cheia para descansar bem e jogar de igual para igual", afirmou.

O treinador alvinegro, Dorival Júnior, festejou a conquista da vantagem para a decisão, mas alertou para o risco que o adversário ainda oferece. "Foi uma partida digna de um clássico. Velocidade, muita marcação, força e eu fico contente com o desempenho. Isso (tirar a vantagem do Cruzeiro) para nós é mais que uma vitória, mas não decide ainda", observou.

 

Campeonato Gaúcho

 

Ainda lambendo suas feridas, após a desclassificação da Taça Libertadores da América, na semana passada, Grêmio e Internacional disputaram na tarde deste domingo o primeiro jogo pela decisão do Campeonato Gaúcho. O Tricolor gaúcho levou a melhor de virada, por 3 a 2, impondo ao Colorado sua segunda derrota consecutiva no Beira Rio. Agora, o Grêmio pode até perder por 1 a 0 ou 2 a 1 que garante o título gaúcho no próximo domingo, no Estádio Olímpico. Para reverter a vantagem gremista, o Inter precisa vencer por dois gols de diferença, ou um gol de diferença, desde que marque quatro ou mais gols.

Os dois times se lançaram ao ataque logo no início, desperdiçando chances nos primeiros minutos do jogo. O Grêmio se mostrava superior, mas quem marcou primeiro foi o Inter. Aos oito minutos, D'Alessandro fez a jogada pela esquerda, Rafael Sobis dominou na à ¡rea e rolou para Andrezinho, que bateu no canto, sem chances para Marcelo Grohe, 1 a 0. O Grêmio seguiu tendo as melhores oportunidades, principalmente com Júnior Viçosa, que foi escalado no lugar do barrado Borges. O Grêmio chegou ao gol aos 38 minutos. Fábio Rochemback lançou a bola alta, mas Renan saiu muito mal do gol, e Júnior Viçosa se antecipou de cabeça para empatar o jogo, 1 a 1.

No segundo tempo, o Grêmio começou com tudo, e marcou logo aos 40 segundos. Após grande tabela de Leandro e Viçosa, o primeiro bateu de perna esquerda, de bico, no canto do goleiro, 2 a 1 para o Grêmio. O Grêmio seguiu sendo superior ao longo do segundo tempo, e tinha mais oportunidades diante de um Inter passivo. O colorado só melhorou quando Falcão sacou D'Alessandro e Rafael Sobis, e colocou Oscar e Cavenaghi. O meia deu mais mobilidade ao time, mas o Grêmio ainda tinha mais posse de bola, apesar de não criar tantas chances.

O Inter ainda conse guiu empatar o jogo novamente aos 36 minutos. Após bola parada, Leandro Damião tentou mandar a bola para o meio da área, mas Gilson acabou desviando a cabeçada, e Marcelo Grohe não conseguiu segurar, 2 a 2. Contudo, o Grêmio mais uma vez foi para cima. Após bela roubada de bola de Fábio Rochemback, um dos grandes nomes de jogo, o camisa 5 tocou para Lúcio, que acabara de entrar. O meia lançou Júnior Viçosa, que aproveitou nova saída errada de Renan, para mais uma vez cabecear por cobertura e fazer o 3 a 2. Antes do final do jogo, o árbitro expulsou Escudero, do Grêmio.

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