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      "Tínhamos expectativa de vitória desde agosto"

      O senador eleito, Otto Alencar (PSD), disse que já previa desde o final do mês de agosto que ele e Rui Costa, candidato vitorioso do PT ao governo do Estado, teriam êxito nas urnas; "Nós tínhamos pesquisas que indicavam que tanto Rui quanto eu já estávamos passando o candidato do governo da oposição e eu passando para senador já há algum tempo. Eu tenho a impressão que o Ibope colocar no sábado à noite o embate técnico entre eu e o segundo colocado e depois de apurada as eleições eu tenho mais de 20 pontos percentuais acima do segundo colocado, tem alguma coisa errada aí"

      O senador eleito, Otto Alencar (PSD), disse que já previa desde o final do mês de agosto que ele e Rui Costa, candidato vitorioso do PT ao governo do Estado, teriam êxito nas urnas; "Nós tínhamos pesquisas que indicavam que tanto Rui quanto eu já estávamos passando o candidato do governo da oposição e eu passando para senador já há algum tempo. Eu tenho a impressão que o Ibope colocar no sábado à noite o embate técnico entre eu e o segundo colocado e depois de apurada as eleições eu tenho mais de 20 pontos percentuais acima do segundo colocado, tem alguma coisa errada aí" (Foto: Romulo Faro)
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      Bahia 247 - Eleito senador pela Bahia com mais de um milhão de votos de diferença sobre o segundo colocado, Geddel Vieira Lima (PMDB), o atual vice-governador Otto Alencar (PSD) disse que já previa desde o final do mês de agosto que ele e Rui Costa, candidato vitorioso do PT ao governo do Estado, teriam êxito nas urnas. 

      "Nós tínhamos pesquisas que indicavam que tanto Rui quanto eu já estávamos passando o candidato do governo da oposição e eu passando para senador já há algum tempo. Eu tenho a impressão que o Ibope colocar no sábado à noite o embate técnico entre eu e o segundo colocado e depois de apurada as eleições eu tenho mais de 20 pontos percentuais acima do segundo colocado, tem alguma coisa errada aí. E se por acaso, as pesquisas podem alterar a cabeça do eleitor, não altera de jeito nenhum. Não vai mudar a cabeça do eleitor", disse Otto em entrevista ao site Bahia Notícias. 

      Abaixo a entrevista completa.

      O senhor comentou que chegar ao Senado era a realização da carreira do senhor. É isso realmente?

      É isso mesmo. Eu estava focado nisso. Minha meta era chegar ao Senado. Nunca pensei ser candidato a governador, nunca falei que era. Alguns amigos falavam que era para ser e eu sempre rebati. Estava determinado a lutar pelo Senado e, graças à Deus e à força do povo, eu consegui ganhar as eleições e agora eu assumo uma responsabilidade muito grande, de corresponder à expectativa de quem confiou nas minhas propostas, nos meus projetos, que confiou que eu vou trabalhar muito, intensamente, para fazer aquilo que o País precisa para ajudar Rui Costa com verbas para educação, para saúde, para infraestrutura. De ontem para hoje, depois que a gente ganhou as eleições, que as apurações foram concluídas, minha cabeça só roda a minha responsabilidade para cumprir as minhas metas que foram colocadas no programa eleitoral. A responsabilidade é muito grande e não é fácil você sair do seu estado, com a votação de 55% de votos válidos, e chegar no Senado e não corresponder. Eu quero corresponder, eu quero trabalhar por isso. Sempre foi minha meta e vou cumprir com fé em Deus.

      A que o senhor atribui a vitória tão expressiva sobre o segundo colocado?

      Já esperava isso, de alguma forma. Nós tínhamos pesquisas que indicavam que tanto Rui quanto eu já estávamos passando o candidato do governo da oposição e eu passando para senador já há algum tempo. Eu tenho a impressão que o Ibope colocar no sábado à noite o embate técnico entre eu e o segundo colocado e depois de apurada as eleições eu tenho mais de 20 pontos percentuais acima do segundo colocado, tem alguma coisa errada aí. E se por acaso, as pesquisas podem alterar a cabeça do eleitor, não altera de jeito nenhum. Não vai mudar a cabeça do eleitor. O eleitor está focado no projeto, naquilo que ele vê, naquilo que ele acredita que pode ser feito. Não alterou absolutamente nada. Nós já tínhamos essa expectativa de ter uma eleição vitoriosa desde agosto. Em agosto, eu falei com Rui no comício em Ibicaraí (no sul do estado), à noite, tarde da noite, com chuva, seis mil pessoas esperando a gente. Acho que foi 27 ou 28 de agosto. Eu disse: "olhe, vamos ganhar as eleições". Porque chegamos atrasado para um comício, duas horas atrasado e o povo ficou esperando tanto eu quanto Rui discursar. Quando cheguei e vi o povo esperando – porque eu esperava não ter mais ninguém lá -, eu falei: "pode ter certeza que nós vamos ganhar as eleições". Foi quando começou a ter aquela participação popular muito grande. Já era uma coisa esperada. Tanto eu quanto ele, nós nunca perdemos a compostura, o equilíbrio emocional, a calma, a tranquilidade, porque nós estávamos conscientes de que venceríamos as eleições.

      Como será a sua relação com os outros senadores a partir de 2015?

      A melhor possível. Democrática, respeitosa. Sempre convivi bem com todo mundo. Quando fui do Executivo, quando fui do Legislativo. Fui deputado três vezes. Mais votado duas vezes. Fui presidente da Assembleia Legislativa, em 1995-1996, fui líder do governo, fui líder da oposição. Já passei por todos os cargos. Só faltava ir para o Senado. Já fui governador, vice-governador. Eu tenho muita tranquilidade, muita determinação no que eu faço, então eu não creio que vá ter problema nenhum.

      A união com João Leão [do PP, vice de Rui Costa] foi importante para essa vitória?

      Foi decisiva. Foi o vice-governador que levou muitos votos para Rui. Até porque fez um casamento perfeito. O Partido dos Trabalhadores é um partido de viés de esquerda, com João Leão, que é de um partido de centro-direita. Fica bem equilibrado. É uma coisa que deu certo comigo em 2010 e deu agora de novo, com Rui Costa. Acho que foi uma coisa positiva a participação dele, é um político trabalhador, ele é compulsivo no trabalho, o João Leão, portanto, ele ajudou bastante.

      Para finalizar, eu queria que o senhor esclarecesse a polêmica com os ferries...

      (Interrompendo) Não tem polêmica nenhuma. Não tem polêmica, absolutamente nenhuma.

      Sobre suposto superfaturamento na compra.

      Não tem superfaturamento nenhum. É maluquice do adversário. É desespero. Os ferries-boat foram comprados por licitação. Essa licitação foi feita e, quando foi para homologar a licitação, eu pedi um parecer do Ministério Público. Passou 60 dias, a doutora Rita Tourinho analisando todo o processo licitatório e, depois que ela mandou o parecer, dizendo que ocorreu tudo dentro da lei, eu mandei homologar a licitação. Só que os dois ferries foram adquiridos e nesse preço está incluindo o transporte dos ferries da Grécia até aqui, na Bahia. Está incluído o seguro, que foi a empresa que pagou. Não vou atravessar o Mar Egeu, o Mediterrâneo, a costa da África, atravessar o (oceano) Atlântico sem seguro. Quem pagou o seguro? Está incluído no preço dos ferries. Dois anos de reposição de peças. Se o ferry está aí, se quebrar uma hélice, que sempre quebra, porque quando a maré está baixa, o calado da baía cai e a hélice pega na areia, e quebra. Se quebrar o motor, eles têm dois anos a obrigação de fazer a reposição de peças. E, além disso, a tripulação que veio da Grécia, que está aqui na Bahia, vai passar quatro meses, incluído no preço, treinando o nosso pessoal. Então não tem absolutamente nada. Alguém que passou por todos os cargos públicos, não tem uma denúncia no Ministério Público, vai tremer diante de uma mentira que foi contada atrás de votos? E ninguém acreditou. O horário eleitoral mostrou isso. O parecer da Rita Tourinho mostrou tudo. Não tenho temor dessas coisas. Sou uma pessoa muito correta. De maneira nenhuma eu fiquei preocupado.

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