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      TJ afasta juiz do caso de falência de empresas

      O Tribunal de Justiça de Alagoas aceitou recurso dos advogados da massa falida do Grupo Laginha e afastou o juiz responsável pelo processo, Mauro Baldini; no recurso, os advogados apontaram que o magistrado teria agido de forma parcial; com três usinas em Alagoas e duas em Minas Gerais, o Grupo Laginha, pertencente ao ex-deputado federal João Lyra, pai de Thereza Collor- já foi um dos maiores do País, chegando a gerar mais de 20 mil empregos diretos

      O Tribunal de Justiça de Alagoas aceitou recurso dos advogados da massa falida do Grupo Laginha e afastou o juiz responsável pelo processo, Mauro Baldini; no recurso, os advogados apontaram que o magistrado teria agido de forma parcial; com três usinas em Alagoas e duas em Minas Gerais, o Grupo Laginha, pertencente ao ex-deputado federal João Lyra, pai de Thereza Collor- já foi um dos maiores do País, chegando a gerar mais de 20 mil empregos diretos (Foto: Voney Malta)
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      Alagoas247 - O Pleno do Tribunal de Justiça (TJ) aceitou, na sessão desta terça-feira (26), o recurso apresentado pelos advogados da massa falida do Grupo Laginha e afastou o juiz do processo, Mauro Baldini, que é titular da 1ª Vara de Coruripe. No recurso apresentado ao TJ, os advogados apontaram que o magistrado teria agido de forma parcial. 

      De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça, oito desembargadores aceitaram o recurso. Com a decisão, nos próximos dias, um novo juiz vai assumir o processo, cabendo ao presidente do TJ-AL, desembargador Washington Luiz, a escolha do substituto. 

      Segundo os advogados da massa falida, o juiz Mauro Baldini teria expressado, em sua decisão, 'grande carga emotiva'. No pedido, a empresa também solicitou autorização para lacrar estabelecimentos e lançar editais para arrendamento de parques industriais e fundos agrícolas, a fim de assegurar a manutenção do patrimônio da usina.

      Com três usinas em Alagoas e duas em Minas Gerais, o Grupo JL - ao qual pertence a Laginha - já foi um dos maiores do País, chegando a gerar mais de 20 mil empregos diretos. Em crise, o grupo entrou em recuperação judicial em 2008. Como o plano de recuperação não foi cumprido, o então juiz da comarca de Coruripe, Sóstenes Alex, decretou a falência do grupo em 2013.

      O grupo João Lyra, segundo o Tribunal de Justiça de Alagoas, apresenta dívida na ordem de R$ 1,28 bilhão, fruto de crise com reflexo, inclusive, na Europa, já que boa parte da produção de açúcar é exportada. 

      A situação se tornou ainda mais delicada a partir de 2010, quando enchentes atingiram 26 municípios alagoanos – entre eles, União dos Palmares, onde a Laginha está localizada –, destruindo boa parte de suas instalações parte da indústria, com um tanque de armazenamento de álcool chegando a ser arrastado.

      Com gazetaweb.com

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