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Geral

Um quarto dos presos de Ubá trabalha em projetos fora do presídio

Alguns presos se dirigem à horta orgânica, outros vão para a oficina de corte e costura; Os que não sabem ler são alfabetizados em uma sala de aula totalmente equipada e os que já estão em fase de capacitação profissional participam de cursos em parceria com o Senai, que já ofereceu aulas de marcenaria, soldagem e estofamento.  

Levantamento de pautas sobre reinserção social. Apenados trabalham em produção de roupas, bolsas, móveis, hortaliças e construção. (Foto: Luis Mauro Queiroz)
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Agência Minas - Mais de 80 presos do Presídio de Ubá, na Zona da Mata, estão tendo a oportunidade de trabalhar graças a uma parceria entre a unidade prisional, a comunidade local e o Poder Judiciário. Com a ajuda da Associação Municipal de Apoio aos Recuperandos (Amar) e a autorização do juiz da Vara de Execuções Penais, Nilo Marques Junior, 84 presos, equivalentes a um quarto da população carcerária local, saem para trabalhar diariamente e só retornam à unidade prisional no fim do dia.

De segunda a sexta-feira, às 8h, 20 presos saem do presídio em direção à sede da Amar. No edifício de dois andares, localizado no Horto Florestal, os presidiários tomam café da manhã e depois são conduzidos às atividades diárias, aplicadas por profissionais multidisciplinares.

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Alguns presos se dirigem à horta orgânica, outros vão para a oficina de corte e costura. Os que não sabem ler são alfabetizados em uma sala de aula totalmente equipada e os que já estão em fase de capacitação profissional participam de cursos em parceria com o Senai, que já ofereceu aulas de marcenaria, soldagem e estofamento.

Durante os seis meses de estágio na Amar, os presos são preparados para o mercado de trabalho. “A nossa cidade adotou o projeto. Como há dificuldade em encontrar mão de obra qualificada, os empresários acabam propondo parcerias para absorver esta mão de obra prisional, que sai daqui preparada para enfrentar o mercado e trabalho”, relata a psicóloga Natália Coutinho, gerente da associação.

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À frente do projeto de qualificação profissional há mais de um ano, a psicóloga garante que a mudança de comportamento dos presos que passam pela Amar é nítida. “É impossível ressocializar o indivíduo sem proporcionar novos valores. Nós vamos até a família do preso e constituímos esse vínculo familiar. Passamos por algumas dificuldades, como o preconceito da sociedade e a dependência química. Mas na personalidade, na formação de novos valores e conceitos, é nítida a mudança”, diz.

Oficinas

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Na oficina de corte e costura os presos fabricam uniformes para empresas privadas, fazem peças de artesanato, como panos de pratos decorados. Na oficina do plástico, eles montam componentes para indústrias de móveis da cidade.

Aliás, a indústria moveleira de Ubá é a principal empregadora de mão de obra prisional. O município abriga aproximadamente 350 fábricas do ramo, que geram cerca de dez mil empregos diretos e 20 mil indiretos.

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A vizinha cidade de Tocantins também dá uma contribuição importante para a ocupação dos presos de Ubá. Diariamente, 30 detentos se deslocam para trabalhar na fábrica de blocos de cimento da Prefeitura.

O custeio da Amar é assegurado pelo Poder Judiciário, com dinheiro de multas pecuniárias, e por doações de empresas, instituições e pessoas da sociedade local que acreditam na ressocialização dos presos por meio do trabalho e da educação.

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Mais de 80 presos do Presídio de Ubá, na Zona da Mata, estão tendo a oportunidade de trabalhar graças a uma parceria entre a unidade prisional, a comunidade local e o Poder Judiciário. Com a ajuda da Associação Municipal de Apoio aos Recuperandos (Amar) e a autorização do juiz da Vara de Execuções Penais, Nilo Marques Junior, 84 presos, equivalentes a um quarto da população carcerária local, saem para trabalhar diariamente e só retornam à unidade prisional no fim do dia.

De segunda a sexta-feira, às 8h, 20 presos saem do presídio em direção à sede da Amar. No edifício de dois andares, localizado no Horto Florestal, os presidiários tomam café da manhã e depois são conduzidos às atividades diárias, aplicadas por profissionais multidisciplinares.

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Alguns presos se dirigem à horta orgânica, outros vão para a oficina de corte e costura. Os que não sabem ler são alfabetizados em uma sala de aula totalmente equipada e os que já estão em fase de capacitação profissional participam de cursos em parceria com o Senai, que já ofereceu aulas de marcenaria, soldagem e estofamento.

Durante os seis meses de estágio na Amar, os presos são preparados para o mercado de trabalho. “A nossa cidade adotou o projeto. Como há dificuldade em encontrar mão de obra qualificada, os empresários acabam propondo parcerias para absorver esta mão de obra prisional, que sai daqui preparada para enfrentar o mercado e trabalho”, relata a psicóloga Natália Coutinho, gerente da associação.

À frente do projeto de qualificação profissional há mais de um ano, a psicóloga garante que a mudança de comportamento dos presos que passam pela Amar é nítida. “É impossível ressocializar o indivíduo sem proporcionar novos valores. Nós vamos até a família do preso e constituímos esse vínculo familiar. Passamos por algumas dificuldades, como o preconceito da sociedade e a dependência química. Mas na personalidade, na formação de novos valores e conceitos, é nítida a mudança”, diz.

Oficinas

Na oficina de corte e costura os presos fabricam uniformes para empresas privadas, fazem peças de artesanato, como panos de pratos decorados. Na oficina do plástico, eles montam componentes para indústrias de móveis da cidade.

Aliás, a indústria moveleira de Ubá é a principal empregadora de mão de obra prisional. O município abriga aproximadamente 350 fábricas do ramo, que geram cerca de dez mil empregos diretos e 20 mil indiretos.

A vizinha cidade de Tocantins também dá uma contribuição importante para a ocupação dos presos de Ubá. Diariamente, 30 detentos se deslocam para trabalhar na fábrica de blocos de cimento da Prefeitura.

O custeio da Amar é assegurado pelo Poder Judiciário, com dinheiro de multas pecuniárias, e por doações de empresas, instituições e pessoas da sociedade local que acreditam na ressocialização dos presos por meio do trabalho e da educação. 

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