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“Um sujeito safo como o Lula não sabia?”

No calor do julgamento, Marco Aurélio Mello, um dos mais polêmicos ministros do STF, falou. Não antecipou o voto, mas transmitiu sinais importantes. A favor dos réus, condenou sessões extras para que Cezar Peluso possa votar; contra, afirmou que não se deve esperar ato de ofício para provar corrupção; além disso, insinua que Lula sabia de tudo

“Um sujeito safo como o Lula não sabia?” (Foto: STF/Divulgação)
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247 – Tido como o ministro mais independente do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, que está na corte desde 1990, concedeu uma importante entrevista aos jornalistas Fausto Macedo e Felipe Recondo, do Estado de S. Paulo (leia aqui a íntegra), onde não antecipou seu voto, mas transmitiu importantes sinais. Eis alguns pontos.

Sobre a necessidade de uma prova cabal

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“Só se você partir para a escritura pública! Roberto Jefferson (delator do mensalão) foi categórico. É no mínimo extravagante um partido gerenciar solução de problemas de outros partidos. Eu não acredito em Papai Noel a essa altura da vida. O que vão querer em termos de provas? Uma carta? Uma confissão espontânea? É muito difícil. Você tem confissão espontânea de ladrão de galinha. Agora, do traficante de drogas ou de um delito mais grave não tem.”

Lula sabia?

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“Você acha que um sujeito safo como o presidente Lula não sabia? O presidente se disse traído. Foi traído por quem? Pelo José Dirceu? Pela mídia? O presidente Lula sempre se mostrou muito mais um chefe de governo do que chefe de Estado.”

Sobre o voto de Peluso

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“Não cabe estabelecer critérios excepcionais. Por enquanto eu sou um espectador, vou me pronunciar, se isso for arguido, seguindo o meu convencimento. Devemos observar as regras costumeiras, principalmente as já assentadas. O tribunal não fecha após 3 de setembro. Eu tenho dúvidas sobre a legitimidade dessa ampliação. Mais sessões para se ter o voto do especialista maior em Direito Penal? Não podemos dirigir o quórum, muito menos partindo da presunção de que ele (Peluso) votando vai absolver ou condenar (...) Você não pode manipular quórum para chegar a resultado. Eu fico assustado. E se o voto dele for no sentido da absolvição?”

A suspeição de Dias Toffoli

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“Você deixaria de suscitar (a suspeição)? Vamos prejudicar a certeza da isenção para acelerar o julgamento? Você não pode potencializar o resultado que você quer e atropelar. Eu respeito muito o Roberto Gurgel. Eu tinha certeza que ele suscitaria.”

As pressões da opinião pública

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“Há uma expectativa muito grande da sociedade. Você não vai a um local sequer onde ninguém lhe diga: 'Ministro, é um absurdo...' Mas não dá para o Supremo partir para o justiçamento A cadeira (de ministro) é vitalícia, é uma opção de vida, com poder de Império. Tem que julgar com pureza d'alma.”

 

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