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Unidades de Pronto Atendimento estão abandonadas em Alagoas

O senador Fernando Collor (PTB-AL) revelou que o governo federal está exigindo que o governador Vilela (PSDB) coloque em funcionamento, em dois meses, três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) no interior de Alagoas, senão terá que devolvê-las ao Ministério da Saúde.  As Unidades tiveram suas construções iniciadas em Agosto de 2010. Em artigo publicado no Jornal Gazeta de Alagoas deste domingo, Collor chamou o governador de inerte e garantiu que não vai desistir de fiscalizar nem de se opor legitimamente a letargia governamental do PSDB em Alagoas.

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Alagoas247 - O ultimato dado ao governo de Alagoas, pelo governo federal, para colocar em funcionamento as três Unidades de Pronto Atendimento (UPA) - dos municípios de Marechal Deodoro, Palmeira dos Índios e Delmiro Gouveia - sob pena de ter que devolvê-las, foi à tônica do pronunciamento feito pelo senador Fernando Collor (PTB), no plenário do Senado, no final da semana passada.

Ele qualificou a situação como “crítica e vergonhosa”, e disse que ela expõe, mais ainda, “o desleixo” com que o governo Teotônio tem tratado as questões de Saúde, refletido, segundo ele, na situação de miséria em que vive o Hospital Geral do Estado e no péssimo relacionamento com os profissionais de saúde, compondo o que ele chamou de ‘quadro de deterioração da assistência à saúde em Alagoas’.

“Toda semana, invariavelmente, nos chegam notícias e fatos que demonstram a total incapacidade de gestão do governador na prestação de serviços públicos cruciais para a população mais carente. O mais recente desastre administrativo refere-se ao risco de o governo do Estado ter que devolver ao Ministério da Saúde – vejam só a que ponto se chegou! – essas três UPAs, caso elas não entrem em funcionamento nos próximos dois meses”, destacou o senador.

Criticando a “lentidão e falta de pulso forte do governador”, Collor também se referiu a UPA de Maragogi, que, segundo ele, está parada desde janeiro. “Trata-se de mais um desleixo e morosidade do governador, associados a um ato puramente eleitoreiro. A construção teve início em agosto de 2010, com prazo de 90 dias para ser concluída, exatamente em outubro, mês das eleições. Mesmo assim, passados mais de dois anos, ela continua inacabada e, agora, paralisada de vez”.

Collor lembrou que a construção das UPAs foi celebrada em 2010 como um importante reforço para o setor de saúde do estado. No entanto, segundo ele, apenas duas - a de Penedo e a de Viçosa - estão em funcionamento.

“O investimento total previsto era R$ 7 milhões, mas apenas R$ 500 mil foram gastos em cada unidade”, disse ele, com base em informações do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Alagoas (Sateal), que já decidiu denunciar a situação de abandono das UPAs ao Ministério da Saúde e à Controladoria Geral da União.

Collor também citou informações do presidente do Conselho Regional de Medicina, Fernando Pedrosa, segundo as quais, 45 hospitais do interior de Alagoas estão completamente abandonados pelo poder público.

 “A saúde pública em Alagoas, infelizmente, continua na UTI. E pela peculiar e contumaz inércia administrativa do governador, tão cedo não teremos uma solução digna e efetiva para amenizar o sofrimento diário da população mais necessitada”, desabafou o senador.

Artigo

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Em artigo publicado no Jornal Gazeta de Alagoas e intitulado “O Mensageiro do Caos”, o senador Fernando Collor faz uma avaliação da Mensagem do Executivo destinada à abertura das atividades legislativas deste ano. Os pontos aprofundados foram Educação, Segurança Pública e, mais uma vez, a questão da grave crise na saúde e as UPAs. O senador Petebista garante que não vai recuar do seu papel fiscalizador, nem de se opor legitimamente a letargia governamental.

“Não obstante ciente de que minha conduta irrita os senhores da Casa-Grande, o poderoso clube de elite que ele fielmente representa - diz ele referindo-se ao fato de o governador Vilela ser usineiro e representante do setor em Alagoas -, continuarei prestando assistência aos municípios alagoanos, transmitindo solidariedade aos fornecedores de cana, aos médicos e professores do setor público e estimulando o debate no Senado federal.

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Com gazetaweb.com e agência senado.

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