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      Usiminas vai reativar produção em duas instalações

      A Mineração Usiminas (Musa) retomará o processamento de minério de ferro em duas instalações do complexo, paralisadas com a crise de demanda e preços; segundo projeto dos acionistas da mineradora, – a Usiminas, dona de 70% do capital, e o grupo japonês Sumitomo Metal Corporation (30%), o religamento dos equipamentos da mina Central deve ocorrer em setembro - neste mês a Mina Leste também deve entrar em operação; previsões iniciais dão conta de que a mineradora terá entre 700 mil e 800 mil toneladas a mais de minério concentrado com alto teor de ferro

      usiminas (Foto: Leonardo Lucena)
      Leonardo Lucena avatar
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      Minas 247 - A Mineração Usiminas (Musa) retomará o processamento de minério de ferro em duas instalações do complexo, paralisadas com a crise de demanda e preços. O ponto de partida para deixar o trabalho a todo vapor ocorre em Itatiaiuçu, na Região Central de Minas Gerais, com o treinamento nas áreas de operação de máquinas, técnicas de manutenção e vendas nas reservas da companhia. Apenas uma das cinco unidades do complexo. Segundo projeto dos acionistas da mineradora, – a Usiminas, dona de 70% do capital, e o grupo japonês Sumitomo Metal Corporation, que detém 30%, o religamento dos equipamentos da mina Central deve ocorrer em setembro - neste mês a Mina Leste também deve entrar em operação. Previsões iniciais dão conta de que a mineradora terá entre 700 mil e 800 mil toneladas a mais de minério concentrado com alto teor de ferro.

      Por conta da crise econômica, a empresa demitiu cerca de 1 mil empregados nos últimos dois anos e meio, mas está voltando a contratar. Entre 2011 e 2014, a Musa desembolsou recursos acima de R$ 1 bilhão com o objetivo de expandir a sua capacidade de produção de 7 milhões para 12 milhões de toneladas por ano em Itatiaiuçu e Itaúna. As cotações da matéria-prima, no entanto, caíram para US$ 50 por tonelada ao longo de 2015 e 2016. As informações foram publicadas no Estado de Minas.

      De acordo com o diretor-executivo da companhia, Wilfred Bruijn, após a retomada das instalações de duas unidades de tratamento do minério, o volume dos embarques estimados para 2018 (3,5 milhões de toneladas) levará a empresa ao mesmo nível das exportações totais acumuladas desde 2008, quando a mineradora adquiriu as reservas na Serra Azul de Minas. 

      Para alavancar, a indústria precisa de cotações do minério de ferro entre  US$ 70 e US$ 75 por tonelada. Esse valor é o que esperados por analistas do mercado das chamadas commodities, produtos agrícolas e minerais cotados no exterior. A cifra alcançou US$ 90 por tonelada no fim do ano passado.

      “A lógica por trás da formação dos preços do minério de ferro está cada vez mais incerta e quem estiver nesse mercado tem de se adaptar a essa volatilidade. Antes, a gente tinha risco a enfrentar. Agora, o risco é dobrado”, afirmou Bruijn. Segundo o dirigente, demanda não falta para minério de qualidade em mercados da Ásia e do Oriente Médio.

       

       

       

       

       

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