Vasco classificado, no sufoco

Por Márcio Kroehn_247 - Vasco e Atlético-PR parecem ter combinado utilizar o primeiro tempo para se estudar. Não fosse um chute do vascaíno Márcio Careca logo no comecinho do jogo, os primeiros 30 minutos de partida teriam sido de muito esforço e pouco resultado. O Vasco contente com o empate, que garantiria a classificação para as semifinais, e o Atlético indeciso se atacava ou esperava o adversário para contra-atacar. Como ninguém tomava uma atitude, os atleticanos começaram a colocar emoção na partida aos 34. Branquinho lançou para Guerrón, que driblou o goleiro Fernando Prass, mas, desequilibrado, chutou para fora. Os vascaínos Allan e Eder Luis responderam aos 37, com um chute de Allan que bateu na trave e, no rebote, Eder Luis chutou em cima do goleiro Renan Rocha. Um minuto depois foi a vez de Bernardo assustar duas vezes. Primeiro em uma cobrança de falta, que Renan tocou para fora. No escanteio, a cobrança fechada tocou no travessão. O jogo terminou quente, bom de assistir.

E o segundo tempo não decepcionou. As duas equipes queriam ganhar de qualquer jeito. A cada 5 minutos, um dos times parecia ter o domínio da partida. Mas o gol não saía. Aos 17 minutos, Madson entrou no lugar de Branquinho e, aos 23, Federico Nieto substituiu Gerrón. Cinco minutos depois, a dupla fez a torcida vascaína esbugalhar os olhos. Madson tocou pelo meio da defesa para Nieto, que dominou e tocou na saída de Fernando Prass. Um a zero, com um gostinho de classificação no ar. O que o Vasco poderia fazer para mudar? Atacar. E o time começou a insistir, a brigar, a diminuir os espaços atleticanos. O goleiro Renan Rocha, que já estava entre os destaques da partida, evitou o que foi possível. Só não segurou a cabeçada de Elton, após cruzamento de Fagner, porque ela foi caprichosamente no ângulo. Um a um, classificação com o Vasco, que continuou no ataque e poderia ter feito o segundo antes do final do jogo. Empate que caiu como uma vitória. E com a classificação garantida.